Uma testemunha relatou que a residência onde o corpo de Guilherme Roberto Otaviani Grasse, de 29 anos, foi encontrado havia sido invadida e revirada momentos antes do crime, conforme informações da Polícia Militar. Guilherme era o principal suspeito do assassinato de sua própria mãe, a advogada Lourdes Otaviani, de 71 anos, que faleceu np hospital após quase 40 dias de internação, vítima de espancamento.

O corpo de Guilherme foi encontrado com marcas de tiros e sem vida na manhã desta quinta-feira (29) em uma propriedade rural em Barrolândia, região central do estado. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que os indícios sugerem um homicídio.

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A propriedade rural pertencia a Lourdes Otaviani. Guilherme teria se deslocado para o local durante a semana, após o sepultamento da mãe no cemitério Jardim da Paz, sem cerimônia fúnebre. Lourdes morreu no Hospital Geral de Palmas no fim de semana.

Segundo a PM, uma amiga de Guilherme foi encontrada na fazenda e relatou que a propriedade fora invadida.

“Tinha uma pessoa dentro da casa, amiga da vítima. Ela ouviu as pessoas chegarem, revirarem a casa, e depois ouviu os gritos e o disparo de arma de fogo. Aí acionou a polícia e nós nos deslocamos imediatamente, encontrando Guilherme já alvejado no local, sem vida”, detalhou o major Addson Acácio Pimentel, comandante da PM de Paraíso do Tocantins.

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A morte de Guilherme está sob investigação da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Paraíso do Tocantins). Equipes de perícia foram mobilizadas para coletar evidências e o corpo será encaminhado ao Instituto Médico Legal de Paraíso do Tocantins.

Jovem é investigado pela morte da mãe e avó

Guilherme já era alvo de um inquérito por lesão corporal grave antes do falecimento de sua mãe. A polícia constatou que Lourdes apresentava lesões compatíveis com violência doméstica, atribuídas ao próprio filho. Guilherme também era suspeito do falecimento da avó em 2021, ambas as vítimas apresentaram lesões e faleceram no hospital.

A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins informou que a Polícia Civil está investigando o ocorrido e que há indícios de homicídio. A 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Paraíso do Tocantins) será responsável pela investigação. Ainda de acordo com a pasta, novas informações serão divulgadas quando disponíveis.

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