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O biólogo Leandro Silveira ganhou destaque nas redes sociais ao compartilhar um vídeo em que passeia com três onças em Mineiros, no sudoeste de Goiás. O vídeo viralizou recentemente, alcançando mais de 14 milhões de visualizações. Leandro expressou sua satisfação ao perceber que as pessoas se sensibilizam com a causa da espécie por meio das imagens que compartilha.
“É gratificante ver como as pessoas se sensibilizam com a causa da onça-pintada por meio desses vídeos”, afirma Leandro. “Apesar de ser um símbolo da biodiversidade, a onça-pintada enfrenta constantes ameaças. Não basta apenas admirá-la; é crucial compreender os reais problemas que afetam a espécie e buscar soluções práticas.”
Assista o vídeo:
Leandro, junto com sua esposa, que também é bióloga, dedica-se inteiramente à conservação da espécie. No entanto, ele reconhece que ainda há muito a ser feito para enfrentar as ameaças que afligem as onças-pintadas.
No vídeo, o biólogo é visto em uma área de mata na companhia de três fêmeas de onça-pintada chamadas Liza, Mirra e Yara. Ele destaca que todas essas onças representam a genética do Cerrado, um bioma altamente ameaçado.
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O Instituto Onça-Pintada (IOP), uma organização não-governamental sem fins lucrativos fundada em 2002, desempenha um papel crucial na conservação da espécie. O instituto realiza manejo de onças-pintadas, tanto em cativeiro quanto na natureza, e desenvolve projetos de pesquisa nos biomas Amazônia e Cerrado.
Em seu criadouro, o IOP mantém o maior plantel reprodutivo de onças-pintadas do mundo, com 42 animais, e detém o recorde de nascimentos em cativeiro, com mais de 30 filhotes nos últimos 12 anos.
Leandro explica que o objetivo do criadouro é assegurar que a espécie nunca seja extinta. Para isso, é fundamental que os animais tenham origem geográfica conhecida, sejam saudáveis e aptos para a reprodução.