Após decisão do STJ, Robinho vai deixar mansão de milhões para cumprir 9 anos de prisão por estupro

Corte Especial do STJ decidiu pelo cumprimento de sentença italiana no Brasil. Ex-jogador foi condenado no país europeu por estupro coletivo contra uma mulher albanesa, em 2013.

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O ex-jogador Robinho, mesmo condenado pela Justiça italiana a 9 anos de prisão por estupro coletivo em 2013, continuou residindo com sua família em uma mansão de aproximadamente R$ 10 milhões em Guarujá, litoral de São Paulo. No entanto, após uma decisão da Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ele será transferido para uma penitenciária no Brasil.

A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, na noite de quarta-feira (20), que Robinho cumprirá a pena no Brasil, conforme pedido do governo italiano, uma vez que o país não extradita brasileiros. A defesa dele já manifestou que deve apresentar um pedido de habeas corpus ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a ordem de prisão.

O ex-atleta, conhecido por sua passagem por clubes como Santos, Real Madrid e Milan, vive em um condomínio fechado chamado Jardim Acapulco. Embora não tenha havido manifestações populares após a decisão do STJ, a movimentação de seguranças no local foi intensa.

O condomínio reforçou sua equipe de segurança, contando com aproximadamente 300 profissionais, além de câmeras de monitoramento. Os imóveis no local variam de R$ 5 milhões a mais de R$ 25 milhões, e Robinho não é o único jogador a possuir uma residência ali; o zagueiro Marquinhos, do Paris Saint-Germain, e Neymar Jr., atualmente no Al-Hilal, também têm propriedades no Jardim Acapulco.

Apesar da condenação, Robinho tem passado parte de seu tempo no condomínio, onde cultivou amizades e praticou futevôlei em uma praia exclusiva. O empreendimento, com 3,2 milhões de m² e 600 mil m² de área verde, possui 1.560 residências e conta com estrutura médica de ambulatório e ambulância permanente.

A condenação de Robinho, que ocorreu em 2013 durante sua passagem pelo Milan, foi por estupro coletivo contra uma mulher albanesa em uma boate de Milão. A sentença foi homologada pela justiça italiana em 2022, resultando na ordem de prisão imediata.

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