Wellington da Silva Rosas, de 39 anos, foi preso em flagrante pela polícia por estrangular sua filha, transportar seu corpo em uma caixa de papelão, ordenar sua incineração e ocultá-lo em um buraco próximo à Avenida 23 de Maio, no Centro de São Paulo, Ele foi deitido na terça-feira (26).
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Segundo a Polícia Civil, Wellington foi preso após um vídeo de uma câmera de segurança, gravado na segunda-feira (25), mostrá-lo deixando o apartamento onde residia, na Bela Vista, região central, utilizando um carrinho de mão para transportar em uma caixa de papelão. De acordo com o Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o corpo encontrado dentro da caixa pertencia a filha dele, Rayssa Santos da Silva Rosas, de 18 anos.
Assista o vídeo:
A polícia relatou que o pai assassinou a filha no domingo (24), durante a visita dela ao seu apartamento. Rayssa vivia com a mãe em outra residência no Centro, após a separação dos pais. Durante o interrogatório, Wellington confessou o crime, alegando que havia discutido com a jovem devido à separação, e que ela havia tomado o lado da mãe, o que o deixou irritado.
“Durante uma discussão motivada pela separação dos pais, onde a mãe de Rayssa estava separada de seu pai, Wellington, há alguns meses”, explicou a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP. “Ele disse que atacou a filha porque ela tomou o lado da mãe na separação”.
Conforme apurado pelo Departamento de Homicídios, o pai admitiu ter sufocado a filha “por asfixia” na noite de domingo, enquanto ela estava em seu apartamento. Posteriormente, Wellington afirmou ter dormido ao lado do corpo da vítima naquela noite e, na segunda-feira à noite, ele removeu Rayssa do apartamento.
“Ele transportou o corpo da filha em uma caixa de papelão usando um carrinho. Em seguida, dirigiu-se à Avenida 23 de Maio, onde descartou o corpo em uma vala na pista”, explicou a delegada.

Wellington relatou em seu interrogatório que contratou um morador de rua desconhecido para comprar combustível e incendiar o corpo de Rayssa. “Ele disse que pagou R$ 10 a um homem em situação de rua para atear fogo. Para isso, foi utilizado 1 litro de etanol”, comentou a delegada Ivalda.
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Na manhã seguinte, a Polícia Militar foi notificada por testemunhas que avistaram um corpo carbonizado em uma cratera na Rua Asdrubal do Nascimento, na República, uma via que leva à Avenida 23 de Maio. Após confirmação de que o corpo era de Rayssa, o DHPP prendeu Wellington por homicídio triplamente qualificado, feminicídio e ocultação de cadáver.
A prisão em flagrante de Wellington foi convertida em prisão preventiva após uma audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (27), durante a qual a Justiça decidiu pela manutenção da prisão do acusado.
Wellington já possuía registros criminais anteriores por tentativa de homicídio, roubo, furto e tráfico de drogas.
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