A misteriosa morte do caminhoneiro Paulo Sérgio Alves Cremasco, de 39 anos. ainda continua um mistério. Ele desapareceu durante a travessia em Balsa entre o Tocantins e o Pará, na última quarta-feira (24), e foi localizado boiando no rio dois dias depois. O caso é investigado pela Polícia Civil.
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Imagens do circuito interno de câmeras de segurança que ficam na entrada da balsa em Araguanã, no norte do estado, serão usadas investigar a morte do caminhoneiro . Elas mostram o momento em que Paulo Rogério compra a passagem para embarcar.
Os investigadores querem saber com quem ele conversou antes de entrar na balsa. Cerca de 10 pessoas, entre parentes do caminhoneiro e funcionários da balsa, devem prestar depoimento sobre o caso a partir da próxima segunda-feira (27).
Foto: Reprodução
A polícia trabalha com duas linhas de investigação: que Paulo Rogério tenha caído no rio e se afogado ou que ele tenha sido assassinado e depois jogado na água.
O corpo foi localizado a cerca de 30 quilômetros da balsa, abaixo da cidade de Xambioá. Os passageiros e funcionários disseram que não perceberam a queda de ninguém na água e que só descobriram o desaparecimento do homem porque o caminhão-tanque dele foi o único que veículo que não desceu da embarcação quando a travessia terminou.
Há a informação de que o corpo apresentava várias perfurações que seriam semelhantes a marcas de tiros, porém, há também a versão de que as marcas teriam sido provocadas por peixes. Essas informações não foram confirmadas pela Secretaria de Segurança Pública.
O laudo do Instituto Médico Legal (IML), que vai apontar as causas da morte, tem prazo de 10 dias para ficar pronto.