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O jovem Gabriel Areba foi morto a tiros por um policial militar de Mato Grosso após um tumulto em um bar em Aragarças, oeste de Goiás. Segundo a Polícia Civil, a confusão começou quando o PM tentou intervir em uma briga entre a vítima e outra pessoa.
De acordo com relatos preliminares da polícia, após uma discussão com o policial, o jovem teria efetuado dois disparos em direção do PM. Nas redes sociais, a família da vítima contesta a versão do policial e diz que Gabriel foi atigindo nas costas.
O delegado Fábio Marques explicou que: “Houve uma discussão entre a vítima e outro indivíduo. O PM tentou intervir. O jovem ficou irritado com a intervenção e voltou-se contra o policial. Em certo momento, ele teria sacado uma arma e disparado duas vezes em direção ao policial. O policial reagiu.”
A Polícia Militar de Mato Grosso emitiu uma nota declarando que, além das investigações conduzidas pela Polícia Judiciária Civil de Goiás, uma investigação interna será realizada pela PMMT para esclarecer os fatos.
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O delegado Fábio Marques também revelou que o jovem tinha vínculos com uma facção criminosa e um histórico policial com várias ocorrências relacionadas a crimes violentos e tráfico de drogas.
Gabriel foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao Hospital Municipal Getúlio Vargas, mas resistiu aos ferimentos e morreu quando estava sendo transferido para para Goiânia.
O jovem administrava um perfil de rifas e ações solidárias com 221 mil seguidores nas redes sociais. O velório ocorre nesta segunda-feira (6), na Casa De Velório Funerária Pantanal, em Aragarças. O enterro está previsto para acontecer às 17 horas.
Tiroteio no Batalhão
Após o incidente no bar, enquanto as autoridades policiais de Goiás e Mato Grosso investigavam os tiros que tiraram a vida de Gabriel Areba, vários tiros foram disparados no prédio do batalhão da Polícia Militar de Aragarças.
Segundo informações preliminares, foram relatados nove disparos. Após ouvirem os tiros, as equipes policiais saíram do batalhão em busca do suposto atirador, mas não o encontraram.
Imagens de câmera de segurança mostraram uma pessoa em uma motocicleta sem placa, que é suspeita dos disparos. A Polícia Civil está investigando se os tiros no prédio têm alguma conexão com a morte de Gabriel Areba.