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O Instituto Médico Legal (IML) de Palmas deveria recolher o corpo de Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como ‘Dad Charada’, até às 16h de terça-feira (25) para refazer o exame necropsia. Porém, a decisão liminar não foi cumprida, e a família se recusava a fazer o enterro do preso que morreu há três dias.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o laudo de exame cadavérico, realizado no domingo (23), apontou lesões no pescoço compatíveis com enforcamento, mas não indicou sinais de agressão.
A família de Carlos Augusto solicitou um novo exame após o atestado de óbito apontar a causa da morte como “suicídio”, acreditando que ele possa ter sido assassinado devido a ameaças que estava recebendo. A defesa argumentou que o IML ignorou possíveis indícios de lesões e hematomas no corpo percebidos durante o velório.
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O detento foi encontrado morto em sua cela no presídio Barra da Grota, em Araguaína, no domingo (23). Ele era apontado pela Polícia Civil como mandante de 50 mortes em Palmas, durante uma onda de violência no primeiro semestre.
O caso está sendo apurado pela 29ª Delegacia de Polícia de Araguaína, que requisitou exames de necropsia, perícia do local e imagens do circuito de segurança da unidade penal para investigar o ocorrido.
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Apesar da acusação de suicídio, a família de Carlos Augusto busca esclarecimentos e aguarda a realização de um novo exame para esclarecer as circunstâncias de sua morte.