Suspeito de matar mãe e filha com golpes de facão agrediu ex-namorada horas antes do crime

Assassinatos aconteceram em Porto Nacional. Olívia Arantes, de 16 anos, e a mãe dela, Maria Arantes, de 58 anos, chegaram a chamar a PM e avisar familiares, mas não foram socorridas a tempo.

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O suspeito de matar Olívia Arantes, de 16 anos, e sua mãe, Maria Arantes, de 58 anos, com um facão, esteve na casa das vítimas horas antes dos homicídios. Frederico de Jesus da Silva Ribeiro, de 22 anos, agrediu Olívia por ela ter terminado o namoro com ele pouco tempo antes dos feminicídios, ocorridos no assentamento Bom Sucesso, em Porto Nacional, na madrugada de domingo (29).

O pai de Olívia e marido de Maria, Raimundo da Silva, também foi atacado e sofreu lesões graves, levando 32 pontos no braço. O cachorro da família também foi morto pelo agressor.

Após uma busca de dois dias, Frederico foi preso pela polícia na terça-feira (31). Ele estava escondido em uma região de mata, dormindo em uma rede amarrada a árvores e se alimentando de frutas.

Frederico foi preso, e os corpos de mãe e filha foram velados e enterrados em Guapó, Goiás.

Foto: Divulgação

O irmão de Olívia relatou que o suspeito a encontrou na noite anterior ao crime, a agrediu e ameaçou voltar armado para matá-las. Na madrugada seguinte, ele cumpriu sua ameaça, e o ataque foi rápido, resultando na morte de Olívia e Maria, bem como do cachorro.

A família alega que Olívia ligou para a Polícia Militar relatando as ameaças e agressões, pedindo socorro, mas a ajuda não chegou a tempo.

Por meio de nota, a PM informou que foi acionada por uma das vítimas, a adolescente de, à 00h03 e à 00h22 já estava no local do fato, levando em consideração que o assentamento fica há 35 km do centro de Porto Nacional.

A corporação disse que orientou as vítimas para procurassem abrigo em outro local até a chegada da viatura. Quando a equipe chegou, Olívia e Maria já estavam mortas.

O suspeito estava envolvido com Olívia por cerca de dois meses, e o relacionamento terminou a pedido da mãe de Olívia. A família não esperava a violência que se seguiu.

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