Suspeita mandou matar homem em barraco após vítima denunciar irmão dela, diz polícia

Crime aconteceu em abril, em Palmas. Moisés Lima Costa, conhecido como Manchinha, foi morto a facadas. Mulher foi presa pela PM e levada para a Central de Flagrantes.

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Uma mulher de 32 anos foi presa nesta quarta-feira (5) suspeita de ser a mandante do assassinato de Moisés Lima Costa, conhecido como Manchinha, em abril deste ano. Ele foi esfaqueado dentro de um barraco na 407 Norte, em Palmas. A suspeita supostamente ordenou o ataque após a vítima, de 23 anos, ter denunciado o irmão dela à polícia.

O crime ocorreu em 13 de abril. Manchinha morreu após múltiplos golpes de faca. A Polícia Militar relatou na época que pelo menos quatro indivíduos estiveram envolvidos no homicídio. A vítima também foi associada a um furto três dias antes de sua morte.

A prisão da mulher foi realizada nesta quarta-feira pela Polícia Militar, na quadra 409 Norte. Durante a abordagem, foi constatado que ela estava sendo procurada por um mandado de prisão relacionado ao homicídio de Manchinha.

Conforme informações da PM, além deste crime, ela tem registros anteriores por tráfico de drogas, associação ao tráfico, furto, lesão corporal dolosa e receptação.

Segundo a Polícia Civil, a mulher teria instigado outros suspeitos a cometerem o assassinato de Manchinha devido à suposta delação dele sobre o irmão dela à polícia, relacionada a um roubo que ambos teriam cometido juntos.

Após a abordagem policial, a suspeita foi conduzida à Central de Flagrantes da Polícia Civil e permanece detida à disposição da justiça.

O assassinato

Manchinha foi atacado dentro de um barraco na quadra 407 Norte e faleceu após ser alvejado por múltiplos golpes de faca. A namorada da vítima relatou aos policiais que quatro suspeitos chegaram em um veículo não identificado e invadiram o barraco para o ataque, atingindo Manchinha nas costas, braço e pescoço com as facadas.

A PM informou que Manchinha tinha registros anteriores por roubo, receptação e tráfico de drogas, estava em liberdade condicional e utilizava uma tornozeleira eletrônica.

Três dias antes do assassinato, ele havia sido detido sob suspeita de participação em um furto em uma igreja e outros locais, porém foi posteriormente liberado.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado ao local, mas apenas pôde constatar o óbito.