Suspeita de mandar espancar mulher teria agido por ciúmes e convencido comparsa a cometer crime

Crime aconteceu em Araguaína. MP denunciou, Francisca da Silva Batista, a filha Lara Eduarda Batista da Cruz e Welerson Monteiro, suposto autor das agressões a Ana Zilda Almeida, por homicídio qualificado.

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Para o Ministério Público do Tocantins (MPTO), o motivo por trás do assassinato de Ana Zilda Santos Almeida, de 49 anos, teria sido um sentimento de ciúmes por parte de Francisca da Silva Batista, a suposta mandante do crime. O MP denunciou três pessoas envolvidas no homicídio, que ocorreu em Araguaína, no norte do estado.

No dia 5 de outubro, Ana Zilda foi brutalmente atacada com golpes de capacete na cabeça e acabou entrando em coma, permanecendo assim por uma semana no Hospital Regional de Araguaína até que sua morte encefálica fosse confirmada no dia 12 de outubro.

Na denúncia do Ministério Público apresentada à Justiça na quinta-feira (19), o órgão alegou que a suspeita do crime se uniu à sua filha, Lara Eduarda Batista da Cruz, de 19 anos, para persuadir Welerson da Silva Monteiro, de 32 anos, a cometer o homicídio. A justificativa apresentada a suposto agressor era de um suposto processo judicial em que ambas as partes estavam envolvidas como ‘rivais’.

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Ana Zilda – Foto Divugação

A suposta mandante informou a Welerson que a vítima seria testemunha em um processo que poderia resultar na perda da guarda da filha mais nova de Francisca. Segundo a denúncia, o homem aceitou realizar o homicídio porque tinha um forte vínculo afetivo com a criança. Na verdade, Francisca estaria alimentando ciúmes devido a um envolvimento amoroso anterior entre o ex-companheiro e a vítima.

O crime

O crime ocorreu durante as primeiras horas do dia, quando Ana Zilda foi atacada. A denúncia alega que Francisca e sua filha, Lara, conduziram Welerson até a rua onde a vítima passaria por volta das 6h40.

A investigação da Polícia Civil concluiu que o suspeito agrediu repetidamente a cabeça da vítima contra a quina de um poste, causando traumas graves e perda de massa encefálica.

Após o ataque, o suspeito apoderou-se da bolsa e do celular de Ana Zilda antes de retornar ao veículo onde mãe e filha o aguardavam, e então, todos fugiram do local.

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Foto: Reprodução

O promotor Daniel José de Oliveira Almeida solicita que o trio seja submetido a júri popular por homicídio qualificado, agravado pelas circunstâncias de motivo torpe, uso de meio cruel devido à extrema violência empregada e o fato de ter sido uma emboscada premeditada, ocorrendo no caminho que a vítima costumava utilizar para se dirigir ao trabalho.

Eles também podem responder por furto qualificado, já que Welerson apropriou-se dos pertences da vítima.

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