Protesto | Comércio de Porto Nacional vai parar nesta sexta para cobrar soluções em relação a ponte

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A comissão criada para tratar das questões ligadas a ponte de Porto Nacional mobiliza os comerciantes da cidade para paralisar suas atividades na manhã desta sexta-feira (1º). O objetivo é protestar para cobrar um uma solução para problemática da ponte sobre o lago do rio Tocantins, que está interditada devido a problemas estruturais.

Conforme a programação, os comerciantes devem parar das 9h às 12h e se concentrarão na praça do Centenário, no centro da cidade. A sociedade em geral também é convidada a participar do movimento.

Além de exigir a viabilização para construção de uma ponte nova, a população também contesta a fato de ter que pagar para fazer a travessia do rio pela balsa. Eles alegam que os problemas na ponte existe a mais de uma década e seria injusto serem prejudicados pelo descaso do poder publico após a interdição da estrutura.

A ponte liga a cidade a BR-153 e foi interditada totalmente no último dia 7, sem ser acompanhada de medidas para amenizar os impactos, o que causou revolta a população. Com o trânsito fechado, o percurso alternativo é de mais de 160 km.

Estudos já estavam sendo feitos sobre o risco de desabamento da estrutura e uma interdição parcial havia sido definida, quando de repente o governo decidiu pela interdição total da ponte.

Somente três dias após a interdição que o governo anunciou algumas medidas para tentar amenizar os transtornos causados. Voadeiras da defesa Civil começaram a fazer transporte de pedestre dias depois. Elas irão farão a travessia até a conclusão dos atracadouros para a balsa.

Medidas que não agradou muito a população, principalmente às famílias que moram na margem direita do rio e precisam da ponte para ter acesso a serviços de educação, saúde, bem como comercializar seus produtos agrícolas.

Balsa

Apenas uma das duas balsas enviadas pela a empresa Pipes a Porto Nacional, foi liberada pela Marinha para fazer a travessia do rio Tocantins. A vistoria foi feita nesta quarta-feira (27) e foi constatado que uma das embarcações está com o certificado de segurança de navegação vencido. A empresa deve providenciar o documento para que ela seja liberada.

Porém, mesmo com o anúncio de que elas começariam a operar nesta quarta, nenhuma delas saiu do lugar durante o dia. Houve protestos de moradores da cidade que se recusam a pagar pela travessia.

Uma tabela de preços que foi divulgada pelo próprio governo mostra valores entre R$ 8,50 e R$ 326,25 pela travessia. Ainda na quarta foi informado que estes números são de referência e que a tabela para a situação específica de Porto Nacional ainda não está definida.

Para fazer o protesto, um amontoado de pneus foi utilizado para bloquear o acesso as balsas, que chegou a ser incendiado pelos manifestantes. A revolta na cidade é grande com o fato de ter além de ter que pagar a balsa, também não ter nenhuma previsão de quando iniciará a construção de uma nova ponte na cidade. (Veja o vídeo)

Vigília

Uma vigília de orações ecumênica também está programada para acontecer na cidade em prol da ponte. O Ato será realizado a partir das 20h desta sexta-feira (28), no ponto da balsa que fica no setor Alto da Colina.

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