Polícia indicia ex-funcionária por vender passagens aéreas falsas e causar prejuízos de mais R$ 100 mil

Vítimas só descobriam que os bilhetes não tinham validade na hora do embarque. Investigada vai responder pelos crimes de furto qualificado e estelionato.

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A Polícia Civil concluiu a investigação sobre o caso da mulher de 38 anos suspeita de comercializar passagens aéreas e pacotes de viagens sem repassar os bilhetes legítimos aos clientes. Ela foi formalmente indiciada por furto qualificado e estelionato, após causar prejuízos de mais de R$ 100 mil à empresa de turismo em que trabalhava, localizada em Paraíso do Tocantins.

A investigação apontou que a suspeita, que gozava de confiança por parte dos proprietários da empresa, recebia pagamentos pelas passagens aéreas, mas não repassava os valores à empresa. Em vez disso, emitia bilhetes falsificados como forma de compensação aos clientes, os quais só percebiam a fraude no momento do embarque, quando informavam imediatamente a empresa sobre o ocorrido. O nome da acusada não foi divulgado.

A investigação revelou ainda que a mulher agiu de forma deliberada para prejudicar financeiramente a empresa onde trabalhava. Mesmo quando os clientes efetuavam os pagamentos diretamente para a conta bancária da empresa, ela continuava a emitir bilhetes fraudulentos.

Com o encerramento do inquérito, a mulher será responsabilizada por oito casos de furto qualificado contra clientes de Paraíso e também por estelionato contra uma empresa de turismo em Gurupi, que sofreu um prejuízo de R$ 17 mil.

O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário para as providências legais cabíveis, sob a supervisão do Ministério Público.