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Os quatro policiais militares envolvidos no suposto confronto que matou dois suspeitos foram presos sábado (6). Em comunicado oficial, a Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás anunciou que eles serão transferidos para o presídio militar. Um dos PMs foi registrado em vídeo atirando contra um veículo e retirando uma arma de fogo de uma sacola durante uma operação policial em Goiânia.
As detenções dos policiais Wellington Soares Monteiro, Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira, Wandson Reis dos Santos e Pablo Henrique Siqueira e Silva, pertencentes ao Comando de Operações de Divisas (COD), foram realizadas em uma operação conjunta da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar. Dois deles foram detidos em Goiânia, um em Senador Canedo e outro em Anicuns.
O delegado Carlos Alfama afirmou que as investigações estão em andamento sob sigilo e estão sendo conduzidas pela Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH).
De acordo com o registro da ocorrência, três dos policiais militares envolvidos na operação, na qual um deles foi flagrado em vídeo retirando uma arma de uma sacola, efetuaram aproximadamente 20 disparos durante a abordagem. O soldado Pablo Henrique Siqueira e Silva foi o único que não disparou tiros, conforme o relato da ocorrência. Não há registro da quantidade de tiros disparados pelos suspeitos.
Os policiais alegam no boletim de ocorrência que os dois homens suspeitos de extorsão, tentativa de sequestro e roubo foram mortos durante o suposto confronto. Entretanto, no vídeo registrado, os homens não aparecem portando armas.
A operação ocorreu na última segunda-feira (1º) no Setor Jaó. Os policiais do Comando de Operações de Divisas afirmam ter recebido informações sobre três homens que teriam se passado por policiais e invadido uma fazenda para tentar sequestrar um indivíduo e cobrar uma dívida. Após uma busca, dois dos suspeitos foram localizados dentro de um veículo, e os policiais alegam terem sido recebidos com disparos de arma de fogo, o que resultou em um confronto.
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De acordo com o advogado, uma das vítimas é Marienes Pereira Gonçalves, de 36 anos, que foi alvejada duas vezes no pescoço e, após ser retirada do carro, ainda foi baleada duas vezes no abdômen com um fuzil. O advogado não tem informações sobre o outro homem morto na ação.
Segundo o relato policial, os dois suspeitos foram baleados durante o tiroteio, um deles morreu no local e o outro faleceu no hospital. Os policiais afirmam que ambos possuíam uma “extensa ficha criminal” por uma série de crimes.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás emitiu uma nota oficial sobre a ação conjunta da Polícia Civil e da Corregedoria da Polícia Militar, informando que os policiais militares envolvidos foram detidos e serão transferidos para o presídio militar, onde permanecerão à disposição da justiça.