Homem é preso por manter a esposa grávida em cárcere privado enquanto saía para trabalhar

Vítima foi resgatada e o suspeito, que é servidor público do Tocantins foi preso após cerco da PM. Além de cárcere privado, ele deve responder também por ameaça, estupro e violência doméstica.

Compartilhe:

>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.

Um homem foi preso suspeito de manter a esposa grávida em cárcere privado. Ele foi preso pela Polícia Militar (PM) durante a tarde de domingo (31), quando ele estava retornando para sua residência em Paraíso do Tocantins. De acordo com informações da Polícia Civil, a própria esposa teria acionado os policiais, alegando que o marido a mantinha trancada em casa sempre que saía para trabalhar.

O suspeito é servidor da Secretaria de Estado da Saúde (SES). Ele integra o corpo de funcionários contratados da secretaria e está lotado no Hospital Geral de Palmas (HGP) desde junho de 2023. No entanto, nem sua função nem seu nome foram divulgados.

Prisão

Após a denúncia e o resgate da vítima pela polícia de Palmas, os policiais foram ao local de trabalho do suspeito, mas não o encontraram. Diante disso, a PM montou uma barreira na entrada da cidade, onde o suspeito foi detido assim que chegou.

Segundo informações da corporação, o homem estaria mantendo a esposa trancada desde janeiro deste ano.

Posteriormente à sua captura, o suspeito foi conduzido à 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil. Após os procedimentos na delegacia, ele foi encaminhado à Unidade Penal Regional de Paraíso, onde permanece à disposição da Justiça.

>> Participe da comunidade do #SouMaisNoticias no WhatsApp

O que diz a Secretaria de Estado da Saúde

“A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que não foi notificada a respeito do caso e o citado é servidor contratado da Pasta desde junho de 2023, lotado no Hospital Geral de Palmas (HGP).

A SES-TO destaca que não coaduna com quaisquer atitudes que ferem a legislação vigente e caso seja notificada, procederá as diligências necessárias e aplicará as sanções legais cabíveis.”