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José Rodrigues Lopes, que foi condenado a mais de 20 anos pelo homicídio de Priscila Ferreira Lopes desferiu 12 facadas que atingiram o rosto e o corpo da vítima. Conforme consta nos autos, a agressão aconteceu na presença de um dos filhos.
Na quinta-feira (21), o júri popular o considerou culpado, impondo-lhe uma pena de 21 anos, 10 meses e 15 dias de prisão. A decisão judicial acolheu as alegações do Ministério Público do Tocantins, que sustentou a tese de feminicídio, cometido por motivo fútil e com uso de recursos que dificultaram a defesa da vítima.
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O crime ocorreu em 11 de março de 2023. Segundo a sentença, José e Priscila mantinham um relacionamento há aproximadamente quatro anos, marcado por frequentes discussões. Durante esse período, o réu também infligiu agressões físicas e psicológicas a Priscila, fato corroborado durante o processo.
Após sofrer as agressões, Priscila optou por encerrar o relacionamento com José, mas este não aceitou o término. O assassinato ocorreu após uma discussão, na qual um dos filhos do casal testemunhou a mãe ser esfaqueada várias vezes, conforme atestado pela sentença judicial.
Os laudos forenses apresentados no processo revelaram múltiplas lesões em diversas partes do corpo de Priscila. Após o crime, José fugiu e deixou os filhos aos cuidados de um conhecido, confessando o homicídio.
Quatro dias depois, ele se entregou à delegacia, porém, como o flagrante já havia expirado, foi liberado. Posteriormente, foi preso em cumprimento a ordem judicial.
José cumprirá a pena em regime fechado, sem direito a recurso em liberdade. Além disso, foi condenado ao pagamento de uma indenização por danos morais à família da vítima no montante de R$ 110 mil, distribuídos em R$ 50 mil para os filhos, R$ 40 mil para os pais e R$ 20 mil para os irmãos de Priscila.
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