Em Palmas, criminosos fretam caminhão para furtar parte da estrutura de escola desativada

Dupla foi flagrada pela PM que ao chegar no local, partes metálicas da estrutura do antigo Caic já tinha sido embarcado no veículo de carga.

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Em plena na luz do dia, dois homens tiveram a ousadia de furtar partes da estrutura de um prédio público desativado no Jardim Aureny IV em Palmas. De acordo com a Polícia Militar, eles ainda fretaram um caminhão para carregar o material, composto principalmente pelas armações de metal e ferragens da estrutura. A dupla foi presa em flagrante.

A ocorrência foi por volta das 10h desta segunda-feira (05), no antigo Centro de Integração à Criança (Caic), unidade escolar desativada pelo Governo do Tocantins em fevereiro de 2019. Na época, foi anunciado que o prédio seria usado para outras finalidades, mas isso nunca aconteceu.

Os dois homens, que têm 38 e 43 anos, teriam ainda pedido a ajuda de um adolescente de 14 anos. O menor foi apreendido junto com os outros dois suspeitos no local. Nenhum dos envolvidos teve o nome divulgado pela PM.

Ainda de acordo com a PM, os dois homens contaram aos policiais que revenderiam as ferragens para um terceiro como ferro velho. Este homem também está sob investigação. O motorista do caminhão fretado foi conduzido até a delegacia e foi liberado após prestar depoimento, ele também deve continuar sendo investigado. O adolescente foi entregue aos cuidados da família. Os outros dois envolvidos foram presos em flagrante. O caso foi na tarde da segunda-feira (5).

A estrutura desativada

A escola desativada era, até 2018, o Centro de Integração à Criança (Caic). A unidade contava com 235 alunos dos ensinos fundamental I e II quando foi fechada. Ela sofria desde 2012 com problemas estruturais. Várias reformas foram anunciadas e algumas chegara até a ser iniciadas, mas o problema da unidade não foi resolvido. Ela chegou a ficar interditada por riscos para os estudantes.

Quando foi desativado, o governo informou que o prédio seria transformado no Centro Integrado de Formação e Segurança Pública (Ciforsep). Esse projeto ainda não saiu do papel. Desde então, o local foi alvo de vandalismo e até de queimadas.

Foto: Divulgação