Carro de luxo, joias e dinheiro foram apreendidos com cuidadora suspeita de dar golpes em três idosas da família

Cuidadora que deu golpe de R$ 700 mil em idosas da própria família. Além da apreensão do veículo de R$ 110 mil comprado à vista, a polícia realizou bloqueios bancários em contas correntes no nome dela.

Compartilhe:

>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.

Após a prisão de Samara Alves de Andrade, cuidadora suspeita de aplicar golpes de mais de R$ 700 mil em três idosas da própria família, a polícia deu início à segunda fase da Operação Falsos, que investiga o caso. Na operação, realizada em 25 de janeiro, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, resultando na apreensão de joias, dinheiro e de um carro de luxo.

Durante a ação, a polícia apreendeu um veículo HR-V, avaliado em R$ 110 mil, que foi comprado à vista por Samara, além de documentos, extratos bancários e uma motocicleta de R$ 12 mil. Foram realizados bloqueios bancários nas contas correntes da cuidadora. Essas apreensões, segundo a polícia, corroboram a suspeita de que Samara enriqueceu com o dinheiro das idosas com idades de 91 e 98 anos, moradoras de Goiânia.

A investigação aponta que Samara chegou a vender um apartamento de uma das idosas por R$ 1 milhão, devolvendo R$ 440 mil após ser descoberta. Duas das vítimas são tias de Samara, e a outra é cunhada de uma das tias. Os golpes aconteciam há quatro anos, e as investigações foram iniciadas em 4 de janeiro deste ano após uma sobrinha das vítimas denunciar à polícia.

A cuidadora trabalhava na casa da primeira idosa há mais de dois anos, tendo autorização para movimentar as contas bancárias dela por meio de procuração pública. Ela transferia valores para sua própria conta e para contas de terceiros. A família descobriu os desvios após a morte da idosa, quando ocorreu a partilha de bens.

A polícia destaca que a cuidadora era bem avaliada pela família, o que levou à sua contratação para cuidar de outra idosa surda, irmã da vítima falecida. No primeiro dia de trabalho, Samara já tinha o cartão bancário da segunda vítima e realizou um saque de R$ 2 mil, sendo monitorada pela Polícia Civil. Além das duas vítimas, ela trabalhou na casa da cunhada de uma das idosas, causando um prejuízo de R$ 40 mil.

A defesa de Samara Alves afirmou que a cliente é inocente e confia que a verdade será revelada durante o processo legal. Ela pode responder por estelionato e exploração financeira contra idosos, com pena que pode ultrapassar 10 anos.

>> Participe da comunidade do #SouMaisNoticias no WhatsApp