Uma advogada foi flagrada tentando entrar na Casa de Prisão Provisória (CPP) de Palmas com celulares e carregadores. A ocorrência foi nesta quarta-feira (13) e ela levada para delegacia de Polícia Civil. De acordo com Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), os itens estavam escondidos dentro de uma televisão que seria entregue para um preso que é cliente da suspeita.
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A advogada não teve o nome divulgado. Segundo a pasta, e após o aparelho ser passado pelo Raio-X, “foi verificado que continha objetos ilícitos”. Trata-se de quatro celulares e quatro carregadores e uma serra, que foram apreendidos por agentes penitenciários.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Tocantins informou que está acompanhando o caso e que, até o momento, a Procuradoria esclarece que a advogada foi conduzida à delegacia como testemunha do caso e liberada após prestar depoimento. “Desde que foi comunicada do fato, a OAB/TO acionou imediatamente a Procuradoria de Prerrogativas para acompanhar o caso para preservar os direitos da advogada”, informou.
As visitas ao presídio tinham sido suspensas na primeira semana de janeiro após um detento ser diagnosticado com coronavírus. Na época a Seciju informou que, para evitar novas confirmações entre presos e servidores, a suspensão valeria até o dia 20 de janeiro, podendo ser prorrogada.
Nesta quarta-feira (13), após o flagrante com a advogada, a pasta confirmou que as visitas permanecem suspensas, e que a mulher estava na unidade apenas para entregar o equipamento para o cliente.
“As atividades do projeto “Televisita”, que permitem ligações telefônicas e por videochamadas entre os custodiados e seus familiares, seguem normalmente, e a entrega de itens autorizados pela administração penitenciária às pessoas privadas de liberdade cumpre cronograma específico da unidade”, informou a secretaria.