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A Justiça acatou a denúncia contra Kelly Diniz da Silva, de 28 anos, suspeita de esfaquear e causar a morte de Geovanna Victória Moreira da Silva, de 24 anos, além de ferir Romário Pereira da Silva, com quem teve um relacionamento. Kelly foi detida enquanto chorava na calçada da residência onde ocorreu o crime, em Araguaína, no norte do estado.
Conforme a apuração do Ministério Público, Kelly e Romário mantiveram um relacionamento tumultuado envolvendo casos de violência doméstica, e teriam encerrado o vínculo pouco antes do crime, ocorrido em 21 de janeiro deste ano.
Conforme consta no boletim de ocorrência, Kelly teria ido à casa do ex-companheiro para recuperar alguns pertences pessoais e encontrou Geovanna tomando banho.
O advogado Radu Carlos Borges, responsável pela defesa de Kelly, assegura a inocência da cliente e acredita em sua absolvição. Ele argumenta que ela foi vítima de violência doméstica e agiu em legítima defesa.
De acordo com a denúncia, incomodada com a presença de Romário acompanhado, Kelly, movida por ciúmes, armou-se com uma faca e começou a agredir a jovem. Geovana tentou escapar, mas as facadas atingiram seu pulmão e coração. Ela não resistiu e foi a óbito no local.
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O ex-companheiro tentou intervir para impedir que Kelly agredisse Geovanna, mas também foi ferido e acabou caído na calçada. Ele foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
Policiais encontraram Kelly chorando e ameaçando quem tentava se aproximar dela e das vítimas.
Além disso, o Ministério Público descobriu que após os ataques, Kelly gravou um vídeo exibindo o que havia feito e informou à Polícia Militar que só sairia do local quando confirmasse a morte de Geovanna.
A acusada permanece detida preventivamente na Central de Flagrantes de Araguaína. O juiz Carlos Roberto de Sousa Dutra, da 1ª Vara Criminal de Araguaína, aceitou a denúncia do MP nesta sexta-feira (2) e deferiu os pedidos do órgão para que ela responda por homicídio qualificado por motivo torpe, pela morte de Geovanna, e por lesão corporal qualificada, por ferir Romário.
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