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Um assassinato é investigado pela Polícia Civil na zona rural de Abreulândia, na região centro-oeste do Tocantins. O caso veio à tona após a polícia de Goiás prender o dono de uma fazenda da região em flagrante por posse ilegal de arma de fogo em Rubiataba. No celular do homem foram encontrados vídeos mostrando o momento em que um corpo carbonizado era enterrado em uma cova rasa na propriedade dele.
A policia não divulgaram o vídeo nem os nomes dos envolvidos.
Após as autoridades goianas avisaram os policiais do Tocantins, uma equipe foi até a fazenda é encontrou o corpo, ainda não identificado, no domingo (25) e ainda não foi identificado. Segundo a Polícia Civil, um funcionário da fazenda, de 30 anos, que aparece nas imagens ajudando no enterro, foi detido.
No momento da abordagem ele também estava com uma arma, e por isso acabou sendo preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. A polícia suspeita que pode haver um segundo corpo escondido na fazenda, porque algumas das imagens indicavam que uma segunda vítima estava no local na noite do crime.
As investigações apontam que os assassinatos ocorreram em 7 de abril, por causa dos registros do celular. A Polícia Militar realiza novas buscas na propriedade nesta segunda-feira (26).
O corpo que foi encontrado carbonizado foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Paraíso do Tocantins, onde vai passar por exames, para identificar as causas da morte.
Ainda de acordo com a polícia, o fazendeiro acabou solto após pagar fiança, já que foi detido em flagrante apenas pela posse ilegal de arma de fogo. Como o suposto assassinato foi há quase 20 dias, não há como realizar uma prisão em flagrante por esse motivo.
A Polícia Civil informou também que, no primeiro depoimento, em Goiás, o dono da fazenda teria confessado a ocultação do cadáver, mas negado que matou o homem encontrado carbonizado. Ele deve ser ouvido pela Polícia Civil do Tocantins nos próximos dias.
O funcionário da fazenda também apresentou uma versão semelhante, em que nega o assassinato e confessa a ocultação. Ele continua preso e a Justiça ainda deve decidir como ele vai responder ao inquérito. A investigação está em aberto. Ainda não há informações sobre qual pode ser a motivação.