Travesti é detida suspeita de atacar uma policial penal que a orientou a usar banheiro masculino

Caso aconteceu na rodoviária de Gurupi, no sul do Tocantins. Vítima disse que a suspeita se irritou com a orientação e após agredi-la a ameaçou com um canivete.

Compartilhe:

>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.

Uma travesti de 22 anos foi detida em flagrante e teve que assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) lavrado pela Polícia Civil sob suspeita de ter cometido lesão corporal dolosa contra uma policial penal e por portar uma arma branca fora de dependência doméstica, sem autorização legal.

A ocorrência aconteceu na noite de sexta-feira (21), no Terminal Rodoviário de Gurupi. Segundo o registro da Polícia Militar, uma equipe foi acionada para atender uma ocorrência de lesão corporal e ameaça na rodoviária, onde encontraram a suspeita, identificada pelo nome social de Gabriela Alves dos Santos, detida por populares com um canivete.

A reportagem não conseguiu contato com a travesti para obter sua versão dos fatos. Em um vídeo que circula pelas redes sociais a suspeita faz ameaças a policial penal a qual a chama de homofóbica. Assista o vídeo:

De acordo com o relato, a travesti entrou no banheiro feminino da rodoviária para retocar a maquiagem e se deparou com uma policial penal de 52 anos no local. A policial, que estava saindo do plantão e se dirigindo a Brasília, orientou a travesti a usar o banheiro masculino, o que a deixou irritada. Posteriormente, a suspeita agarrou a policial pelo pescoço por trás e a agrediu.

Segundo a versão da policial penal, identificada como Sheila Cristina Magalhães de Morais, após a orientação para que a suspeita usasse o banheiro masculino, ela estava saindo do banheiro quando a travesti a agarrou “pelas costas, derrubou-a no chão e puxou seus cabelos”. Um colega de trabalho que a acompanhava separou as duas.

A PM relatou que, mesmo contida, a suspeita segurava um canivete. Quando lhe foi ordenado que colocasse a faca no chão, ela não obedeceu, o que exigiu que a equipe sacasse a arma de fogo, conforme procedimento padrão. Nesse momento, a suspeita largou a faca e foi algemada.

O delegado plantonista autuou o caso em flagrante e solicitou exames periciais para verificar a lesão corporal e constatar o objeto utilizado.