Suspeitos de fraudar concurso da PM do Tocantins são presos pela Polícia Civil

Uma operação deflagrada pela Polícia Civil cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão nos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí.

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Foram presas na manhã dessa quinta-feira (21), doze pessoas suspeitas de participar da fraude no concurso da Polícia Militar do Tocantins, realizado em março deste ano. A ação faz parte da Operação Aleteia, coordenada pela Polícia Civil do estado. Mandados de prisão, busca e apreensão estão sendo cumpridos no Tocantins, Maranhão e Piauí.

Conforme a Polícia Civil, entre os presos está Antônio Ferreira Lima Sobrinho, vulgo Antônio Concurseiro, o suposto líder de uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos. A operação é intermediada pela Delegacia de Investigações Criminais de Araguaína, norte do Tocantins, com apoio de policiais dos outros estados.

Ainda segundo a polícia, doze pessoas já foram presas e os suspeitos devem ser apresentados  no final da tarde ou nesta sexta-feira.

As provas do concurso da Polícia Militar do Tocantins teve mais de 80 mil inscritos e foram aplicadas no dia 11 de março. São 1 mil vagas para soldado e mais 40 para oficial da PM. Porém, o concurso foi suspenso pela Justiça até o fim do processo eleitoral para escolha de um governador tampão.

Concurseiro
| Antônio Concurseiro é considerado líder da quadrilha

A investigação começou depois que um aparelho que um aparelho celular foi encontrado no banheiro de um dos locais de votação em Araguaína. Na época, a polícia informou que as respostas encontradas no aparelho não são o gabarito oficial da prova. Além da ocorrência registrada em Araguaína, também houve casos de candidatos encontrados com celulares e um pacote de provas com indícios de violação.

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