Prefeito de cidade de Goiás é suspeito de invadir casa da e fazer 15 disparos

“Tenho certeza de que ele veio para me matar”, afirma a ex-companheira. Naçoitan Araújo Leite, prefeito de Iporá é procurado pela polícia.

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O prefeito de Iporá, município do interior de Goiás, é suspeito de invadir a residência de sua ex-mulher e ter feito 15 disparos de arma de fogo. Ocorrência foi registrada por volta volta da 1h da madrugada deste sábado (18). Naçoitan Araújo Leite é procurado pela polícia.

Câmera de segurança registrou o momento em que Naçoitan Araújo Leite estaciona sua caminhonete em frente à casa da ex-mulher. Após desembarcar, observou a residência antes de subir no veículo, derrubar o portão e invadir a casa. Três minutos depois, o prefeito deixou o local, deixando para trás consideráveis danos.

Assista o vídeo:

A ex-companheira, alvo do ataque, que não quis ser identificada, relatou que estava dormindo e acordou com o barulho da porta de vidro da cozinha quebrando. “Em seguida, ouvi meu ex-marido gritando meu nome algumas vezes e descarregando uma pistola 9mm na porta do meu quarto. Tenho certeza de que ele veio para me matar.”

Foram efetuados pelo menos 15 disparos. Tanto a mulher quanto seu namorado, presente no local, conseguiram se esconder e sair ilesos.

Foto: Divulgação

A mulher revela que teve um relacionamento com Naçoitan Araújo Leite por 15 anos, mas há dois meses se separaram. Ela relatou ainda que durante a semana, o prefeito foi à casa dela, tentando intimidá-la ao tocar o interfone por volta das 4h da madrugada.

A polícia civil investiga o caso como tentativa de feminicídio contra a ex-mulher e tentativa de homicídio contra o namorado dela. Tentativas de contato com Naçoitan Araújo Leite foram infrutíferas, e o Jornal Nacional não conseguiu localizá-lo em Iporá. O prefeito encontra-se atualmente foragido e sendo procurado pela polícia de Goiás.

Naçoitan Leite, sem filiação partidária, cumpre seu segundo mandato como prefeito de Iporá. A ex-mulher, abalada, expressa o desejo de se mudar da cidade.

Ela afirma: “Não pretendo mais residir nesta casa. Sinto-me expulsa da minha cidade por alguém que se considera dono dela. Espero por justiça.” A prefeitura de Iporá optou por não comentar o caso.

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