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A servidora pública Alana Ladeira deu à luz sua filha, Sofia, dentro de um banheiro do apartamento onde mora. O parto aconteceu cerca de 30 minutos após ela passar por consulta no Hospital Maternidade Dona Regina, em Palmas e ser liberada.
Na maternidade, os profissionais de saúde a orientaram a aguardar o momento certo para o nascimento do bebê, que não deu tempo para a mãe voltar ao hospital.
O parto foi rápido e ocorreu no final de maio. Alana relatou que, após sentir alívio das contrações no chuveiro do banheiro, as contrações se intensificaram e sua bolsa se rompeu, resultando no nascimento de Sofia em seus próprios braços. Seu esposo, o comandante de navio Alexandre Causo, ficou preocupado ao ouvir que Alana precisava ir ao banheiro para pegar toalhas, percebendo que não haveria tempo suficiente para levá-la ao hospital.
Após o nascimento, a família retornou ao Hospital Dona Regina, onde Alana reclamou do atendimento recebido. Ela afirma ter alertado os profissionais de que o parto seria rápido, mas sentiu que o residente ficou incomodado com a situação e adotou uma postura rude durante o procedimento de retirada da placenta. Alana solicitou a presença de uma obstetra devido à grosseria do residente, e a obstetra concluiu o atendimento.
Devido à demora em receber atendimento especializado, como o corte do cordão umbilical, a saúde da recém-nascida foi comprometida. Sofia teve que ficar internada no Hospital Dona Regina por uma semana.
O médico obstetra Ridelson Miranda explicou que situações de parto fora do ambiente hospitalar podem representar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê, pois a equipe médica não tem treinamento prévio para lidar com essas situações e garantir cuidados adequados.
O que diz a Secretaria de Estado da Saúde
A pasta informou que, de acordo com o relatório médico, a paciente deu entrada no Hospital Dona Regina relatando contrações, mas acabou deixando a unidade hospitalar e retornando na madrugada seguinte com o recém-nascido. A SES afirma que ambos receberam os cuidados necessários.
A Secretaria afirmou que abrirá uma investigação para apurar o ocorrido e ressaltou seu compromisso com um atendimento humanizado aos usuários do SUS, destacando que não compactua com qualquer conduta inadequada.
*Com informações do G1