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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu liberdade provisória à cantora gospel goiana Fernanda Rodrigues de Oliveira, que estava sob investigação por supostamente incitar atos golpistas em 8 de janeiro. A decisão atendeu a um pedido da defesa e foi emitida na sexta-feira (3).
Fernanda Rodrigues de Oliveira, conhecida como Fernanda Ôliver, apesar de morar em Goiânia, ela nasceu em Araguaçu, situada no sul do Tocantins. A cantora estava detida na Casa de Prisão Provisória (CPP) em Aparecida de Goiânia desde 17 de agosto deste ano. Segundo a advogada de defesa Hayane Domingues, a cantora será libertada na tarde desta terça-feira (7).
Embora tenha sido libertada, a decisão de Moraes impõe algumas restrições a Fernanda, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica, apresentação semanal ao tribunal às segundas-feiras e proibições que envolvem a saída do país, cancelamento de passaportes, posse de armas de fogo, atividades relacionadas a armas de fogo, uso de redes sociais e comunicação com outros indivíduos envolvidos na investigação.
O não cumprimento de qualquer uma dessas medidas resultará na revogação da liberdade provisória e na prisão da acusada.
Crimes
No despacho do ministro, ele alega que Fernanda compartilhou um vídeo em seu perfil no Instagram, junto com outros influenciadores, convocando pessoas a participar dos atos considerados terroristas. Na época, Fernanda tinha 150 mil seguidores, mas esse número atualmente chega a 230 mil.
A postagem dizia: “Viemos convocá-los para que no dia 7 de janeiro, próximo sábado, estejamos todos em Brasília lutando pelo nosso país […] Contamos com você em Brasília! Lembrando que a partir de sábado será na Esplanada na Praça dos Três Poderes”, conforme detalhado por Moraes.
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Além disso, o texto do ministro menciona que a cantora esteve presente nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, o que foi confirmado por meio de uma live transmitida por Fernanda, na qual ela aparece no gramado do Congresso Nacional.
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Invasão em Brasília
No episódio da invasão aos Três Poderes, bolsonaristas radicais atacaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto em Brasília. Utilizando pedaços de paus e pedras, entraram em confronto com a Polícia Militar na Esplanada dos Ministérios.
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Os policiais tentaram conter os manifestantes com spray de pimenta, mas eles conseguiram invadir as áreas restritas ao redor do Congresso Nacional, resultando em danos às vidraças da sede do Congresso. A polícia também usou bombas de efeito moral para tentar controlar a situação.
Como resposta, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decretou intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal para restaurar a ordem. O decreto permaneceu em vigor até 31 de janeiro, com a responsabilidade dos órgãos de segurança pública do Distrito Federal sob a supervisão do secretário executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Garcia Cappelli, nomeado como interventor, subordinado a Lula.
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