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A pequena Alice Emanuelli Pereira Bacelar, de apenas 3 anos, morreu depois de engasgar com uma uva e sofrer uma série de paradas cardíacas. A família relatou que era costume da menina comer a fruta após as refeições. Inesperadamente, a mãe, Leidiane Pereira, foi acordada pela filha pedindo ajuda.
Leidiane, ao não saber o motivo do engasgo, aplicou os primeiros socorros, lembrando-se de reportagens que assistiu sobre situações semelhantes. No entanto, a uva não foi desobstruída e, em vez disso, retornou para os pulmões da criança, resultando na paralisação de suas funções pulmonares.
A família procurou ajuda em uma igreja próxima, onde uma técnica de enfermagem e um bombeiro presentes no culto iniciaram os primeiros socorros novamente e conseguiram remover a uva da boca de Alice. Ela foi transportada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde foi intubada, mas, infelizmente, não sobreviveu.
A mãe, Leidiane, compartilhou sua esperança de que a filha pudesse se recuperar até o último momento, mas, lamentavelmente, a criança não resistiu. Ela explicou que Alice chegou ao hospital com uma respiração muito fraca devido à falta de oxigênio durante cerca de 15 minutos após o engasgo.
Alice teve duas paradas cardíacas após a intubação, com uma delas durando cerca de 7 minutos e a outra, 22 minutos. A equipe médica lutou para reanimá-la e um cirurgião foi chamado para remover o líquido que estava nos pulmões. Infelizmente, o quadro clínico da criança piorou durante a cirurgia, resultando em mais duas paradas cardíacas fatais.
“Eu tive esperança até o último momento. Eu não vou mentir. Quando eu vi minha filha antes de ser intubada, eu tinha esperança. A tristeza é muito grande”, desabafou a mãe.
A mãe foi informada da perda da filha após o incidente, e Alice faleceu por volta das 4h50 da segunda-feira seguinte. O laudo da necrópsia, que esclarecerá a causa da morte, deve ser divulgado em até 90 dias.
O caso foi registrado como morte acidental pela Polícia Civil e será encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), de acordo com a delegada Renata Vieira.
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