Jovem aprovado em cinco concursos de cartório usou ChatGPT para estudar

Victor Volpe Fogolin ficou em 1º lugar nas provas orais de Santa Catarina, Goiás e Tocantins. Para treinar as respostas, ele diz que 'transformou' o robô virtual em examinador.

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O agora tabelião Victor Volpe Fogolin, aprovado em cinco concursos de cartório aos 23 anos, revelou ter utilizado o ChatGPT como uma ferramenta complementar em seus estudos para as provas.

Simular questões de prova oral, simplificar termos jurídicos e obter sugestões criativas para redação foram algumas das diversas maneiras pelas quais o concurseiro aproveitou a versão gratuita do robô desenvolvido pela OpenAI.

O ChatGPT, um chatbot reconhecido por sua vasta gama de conhecimentos, tornou-se parte integrante dos estudos de Victor desde janeiro de 2023, fornecendo um suporte adicional aos seus quatro anos de preparação para os concursos de cartório, ao lado de sua namorada Luiza Dias Seghese, com quem viajou para diferentes estados para realizar as provas.

Confira abaixo seis formas como Victor utilizou o ChatGPT em seus estudos:

  • Treino para prova oral: Victor utilizou o ChatGPT para simular questões de prova oral, transformando-o virtualmente em examinador. Ele fornecia resumos e informações sobre os membros da banca examinadora para ajudar na preparação.
  • Questões objetivas: O concurseiro requisitou ao ChatGPT que criasse questões de múltipla escolha com base em seus resumos e leis estudadas.
  • Sugestões de artigos: Victor pediu ao ChatGPT que sugerisse artigos sobre temas específicos, poupando tempo na pesquisa por material relevante.
  • ‘Tradução’ de conteúdos difíceis: Para compreender termos jurídicos complexos, Victor solicitou ao ChatGPT que explicasse os conceitos de maneira mais simples.
  • Resumo de casos grandes: O ChatGPT auxiliou na síntese de grandes casos jurídicos, facilitando o estudo de textos extensos.
  • Criatividade para redação: O concurseiro obteve ideias de introduções e conclusões criativas para suas redações, aproveitando o repertório do ChatGPT.
Jovem aprovado em cinco concursos de cartório usou ChatGPT para estudar
Foto; Divulgação

Apesar de sua utilidade, Victor ressalta a importância de verificar as informações fornecidas pelo robô, especialmente em questões que dependem de pesquisas externas. Ele também enfatiza que a base de conhecimento do ChatGPT pode estar desatualizada em relação a tópicos mais recentes, o que requer atenção adicional por parte do usuário.

Por fim, o concurseiro destaca que, ao “ensinar” o ChatGPT com informações precisas e resumos próprios, o risco de obtenção de respostas imprecisas é reduzido, tornando a ferramenta ainda mais valiosa em seus estudos.

*Com informações do G1