>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
A dupla Henrique e Juliano deve pagar R$ 300 mil por danos morais à família de um funcionário que morreu eletrocutado no palco. A indenização foi acordada na última terça-feira (11). Na ocasião, também ficou decido que os pais da vítima vão receber, cada um, uma pensão no valor de um salário mínimo enquanto estiverem vivos.
Segundo o advogado de Henrique e Juliano, Maurício Vieira de Carvalho, o resultado já era o esperado. “Ficamos satisfeitos com o resultado do processo. A empresa prestou apoio para a família desde o acidente e agora não seria diferente”, disse.
Contudo, a advogada da família da vítima, Paula Ramos Nora de Santis, disse que o valor acertado pelo advogado de Henrique e Juliano não foi o que a família esperava. “Decidi aceitar para evitar mais desgaste. Os pais da vítima são idosos e tiveram que se deslocar de Tocantins até Goiânia. Estão cansados e sofreram muito com a perda do filho. O valor poderia ter sido mais justo”, pontuou.
Os pais e os nove irmãos da vítima estiveram presentes na audiência de indenização. Henrique e Juliano não participaram, sendo representados pelo advogado e outros dois funcionários.
Entenda
Carlos Barbosa de Souza morreu em fevereiro de 2019, durante montagem de palco em Uberaba, Minas Gerais. Após receber a descarga elétrica, Carlos caiu de uma altura de 6 metros e sofreu uma parada cardíaca.
Ele chegou a receber atendimento dos bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. O show foi cancelado.
Carlos Barbosa, conhecido como Carlão, era natural de Nova Olinda, município da região norte do Tocantins. Ele trabalhava na finalização da estrutura e a apresentação, que aconteceria neste sábado no Central Park. A dupla também é natural do estado.
*Com informações do Mais Goiás
