Corpo de Tocantinense encontrado morto em apartamento na Alemanha chega a Gurupi para sepultamento

Família de Wellington de Souza Frankel, de 35 anos, fez uma campanha para conseguir arrecadar o dinheiro do translado.

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Chegou durante a noite deste domingo (11) em Gurupi, na região sul do estado, o corpo de Wellington de Souza Frankel, de 35 anos, encontrado morto na Alemanha em maio deste ano. A família conseguiu arrecadar o dinheiro para as despesas de traslado em uma campanha nas redes sociais.

Segundo os parentes, o jovem foi achado morto dentro do apartamento onde morava, em Berlim, capital alemã. Wellington trabalhava na Alemanha havia oito anos e estudava publicidade. A família precisou fazer uma vaquinha na internet para conseguir custear as despesas de preparação do corpo na funerária de Berlim e o traslado para Gurupi. O valor ficou em mais de R$ 47 mil.

O velório deve ocorrer no salão de uma funerária e o sepultamento está previsto para ser realizado no cemitério São José, em Gurupi, ainda nesta segunda feira (12).

As causas da morte do jovem ainda são desconhecidas pela família.Segundo os parentes, existe certa burocracia na Alemanha para conseguir essas informações e devem se concentrar em acompanhar as investigações após o sepultamento.

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Foto: Reprodução
Entenda

O tocantinense Wellington de Souza Frankel, de 35 anos, foi encontrado morto na Alemanha no fim de maio. “Ele nunca deu trabalho em nada para a gente e foi embora [para Alemenha] em busca dos sonhos dele para estudar, e ele conseguiu”, contou a tia, Maura Célia Alves de Souza.

A família não recebeu ajuda do governo para fazer o translado. Na época da morte o Ministério das Relações Exteriores disse que em caso de mortes de brasileiros no exterior, os consulados poderão prestar orientações gerais aos familiares, apoiar seus contatos com autoridades locais e cuidar da expedição de documentos, como o atestado consular de óbito.

O translado ou não dos restos mortais de brasileiros falecidos no exterior para o Brasil é uma decisão da família e segundo o Itamaraty não há previsão regulamentar e orçamentária para o pagamento pelo poder público.

*Com informações do G1