Após prisão decretada, polícia não encontra motorista de Porsche que matou homem em batida e ele é considerado foragido.

Policiais estiveram na casa de Fernando Sastre de Andrade Filho na tarde deste sábado (4), mas não o encontraram. Defesa diz que empresário irá se apresentar após ter garantias de que ele irá para um presídio em que estará seguro.

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A polícia está em busca do motorista do Porsche envolvido em um acidente na Zona Leste de São Paulo no final de março, que resultou na morte de um motorista de app e deixou outra ferida.

O homem, identificado como Fernando Sastre de Andrade Filho, está sendo considerado foragido, pois teve um mandado de prisão emitido e ainda não foi localizado. A prisão preventiva dele foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo na noite de sexta-feira (3).

Agentes do 30° Distrito Policial (DP) foram até a residência de Fernando Sastre no início da tarde de sábado (4), mas não conseguiram encontrá-lo. Em comunicado, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que as diligências estão em andamento para localizá-lo e prendê-lo.

O empresário já é réu por homicídio doloso qualificado e lesão corporal gravíssima, ambos na modalidade de dolo eventual, que implica assumir o risco de matar e ferir, respectivamente.

Segundo informações da perícia da Polícia Técnico-Científica, o motorista estava dirigindo a mais de 156 quilômetros por hora na Avenida Sallim Farah Maluf, no Tatuapé, no momento do acidente. O limite de velocidade na via é de 50 km/h.

A prisão de Andrade Filho foi decretada após três pedidos negados pela Justiça. O Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça contra a última decisão, que havia negado o terceiro pedido feito pela Polícia Civil.

Em relação ao episódio do acidente, a Corregedoria da Polícia Militar está investigando a conduta de dois policiais militares que atenderam a ocorrência. Eles liberaram Andrade Filho sem realizar o teste do bafômetro nele, e também não possuíam o equipamento necessário para o exame.

A polícia de São Paulo solicitou a prisão do motorista pela terceira vez, e espera concluir o laudo sobre a reconstituição do acidente, a fim de incluí-lo no processo.