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A polícia mineira investiga o assassinado de Gislene Souza, de 40 anos, em Lagoa da Prata (MG). Ela estava desaparecida desde de 2 de dezembro e corpo dela foi encontrado numa região conhecida como Mata da Lagoa Verde em Lagoa da Prata (MG). O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, Jorge Assis, que ela conheceu pela internet.
Para a irmã da vítima, Leilane Souza, Jorge e uma outra mulher, a qual também mantinha relacionamento, queriam ter filhos e usaram Gislene para ser barriga de aluguel. A vítima deixou uma filha de três meses quando desapareceu. O corpo só foi encontrado após a prisão temporária do casal.
“Eles se conheceram há um tempo pela internet e a ex dele morava do lado da casa dos dois. Mas minha irmã disse que os dois estavam bem, que ela havia engravidado e que a ex do companheiro estava ajudando. Fizeram o chá de fralda e até uma amiga da família dele, disse para minha irmã que Jorge era ótima pessoa. Porém, a bebê nasceu e ele só esperou o resguardo, depois disso começou a bater, espancar e maltratar ela”, disse Leilane.
Leilane conta que a irmã chegou a ir morar com a mãe em Araguari, porém o companheiro pediu que ela voltasse. Segundo Leilane, Jorge acreditava que ninguém sentiria a falta de Gislene, pelo fato dela morar distante da família.
“Ele forjou ligações dela, como se fosse amante. Disse para a minha mãe que ela tinha ido embora com um caminhoneiro e que tinha deixado a bebê com a ex dele em um bar, e falava que não sabia mais dela, mas na verdade ele a mantinha em cativeiro, porque a outra mulher não podia ter filhos e para eles, ela seria a barriga de aluguel”, finalizou
A bebê de três meses está sob os cuidados da mãe de Gislene em Araguari.
Entenda
Gislene de Souza estava desaparecida desde do dia 2 de dezembro e o corpo dela foi encontrado enterrado na última quinta-feira em uma área rural de Lagoa da Prata (MG). A mulher teria deixado as malas prontas e uma filha de três meses quando desapareceu.
Segundo a polícia, a mulher foi morta com requintes de crueldade. O corpo dela foi encontrado enterrado em uma vala de aproximadamente 1 metro de profundidade e coberta por uma laje de cimento.
O principal suspeito do crime é o companheiro de Gislene, Jorge Assis. Ele e uma outra mulher, a qual também mantinha relacionamento, foram presos preventivamente.