Suspensão de delegados que deram início operação sobre funcionários fantasmas será investigada pelo MPE

Denúncias de que dois delegados da Polícia Civil do estado estariam sofrendo perseguição por parte do governo Mauro Carlesse (PHS) será investigada pelo Ministério Público do estado. O caso foi denunciado por Wanderson Chaves de Queiroz e Gregory Almeida Alves do Monte, após os dois sofrerem punições da corregedoria por ‘insubordinação’.

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Os dois delegados foram responsáveis pelas primeiras fases da Operação Catarse, que investiga denúncias de funcionários fantasmas nos poderes Executivo e Legislativo do estado.

Eles foram afastados da investigação pela Justiça após um pedido da cúpula da Secretaria de Segurança Pública, que alegava precisar deles em outras delegacias.

Segundo o MPE, a legalidade das punições vai ser apurada, assim como o afastamento deles da investigação. Os promotores vão solicitar cópias de todos os processos administrativos contra os delegados para avaliar a condução do caso por parte da corregedoria.

Na época da suspensão dos delegados, a Secretaria de Segurança Pública alegou que a medida foi tomada porque os dois teriam ameaçado prender o delegado-geral da Polícia Civil, Rossílio Correia. É de Rossílio o pedido para que os delegados fossem afastados da força-tarefa.

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