Delegados que deram início as investigações sobre funcionários fantasmas são suspensos no Tocantins

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Dois delegados foram suspensos pela corregedoria da Polícia Civil do Tocantins. Eles estão entre os responsáveis pela abertura da investigação sobre funcionários fantasmas no Governo do Tocantins.

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Conforme a decisão, Wanderson Chaves de Queiroz foi suspenso por 20 dias e Gregory Almeida Alves do Monte por 21 dias. Os dois foram os responsáveis pelas primeiras fases da Operação Catarse.

A portaria com a suspensão deles foi publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (13), mas tem data retroativa ao dia 8 de maio. No documento não consta os nomes dos delegados, apenas o número da matrícula funcional deles. Eles terão desconto nos salários pelos dias em que ficarem suspensos.

Na publicação também não consta um motivo específico para a suspensão, apenas a justificativa de ‘insubordinação’ e de que eles teriam incitado ‘policial civil contra seus superiores hierárquicos’.

Afastados

Os dois delegados já não estão mais no comando da operação. Eles foram afastados do caso por decisão do desembargador Eurípedes Lamonier, do Tribunal de Justiça do Tocantins, após um pedido do Delegado-Geral da Polícia Civil, Rossílio Correia.

O caso foi parar na Justiça após parte da categoria apontar tentativa de interferência política do governo Mauro Carlesse (PHS) na investigação.

Uma das situações produzidas pela disputa foi quando a juíza Renata do Nascimento e Silva, da 1ª Vara Criminal de Paraíso do Tocantins, autorizou novas buscas dentro da operação e determinou que as autoridades policiais da capital não fossem avisadas antes do cumprimento dos mandatos porque havia “grave perigo ao bom êxito das investigações”.

*Com informações do G1

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