Suspeitos do atentado que matou adolescente e baleou repórter são presos

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Quatro pessoas suspeitas de envolvimento na morte do adolescente Hernandes Júnior Aforam presos pela Polícia Civil em em Araguaína. O crime aconteceu no dia 1º de abril. Na ocasião, o repórter de televisão Daniel Evangelista acabou sendo atingido no ombro após a vítima tentar se refugiar em sua residência.

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Um dos suspeitos, conhecido como Dublê, foi detido nesta segunda-feira (15). Ele é suspeito de fornecer munições para que o crime fosse praticado. Outros três homens foram presos no início desse mês.

Um deles é taxista e suspeito de ajudar os criminosos a fugirem após o crime. Os outros dois suspeitos teriam colaborado com dinheiro para pagar o motorista de táxi.

Se acordo com a polícia, 11 pessoas suspeitas de envolvimento no assassinato do adolescente, das quais, 10 já foram indiciadas. O delegado Guilherme Coutinho Torres informou que desse total, “seis já estavam presas por outros crimes e, desde o início de julho, estamos efetuando as prisões dos envolvidos, chegando na décima pessoa presa nesta segunda-feira”.

Daniel Evangelista foi baleado dentro de casa – Foto: Divulgação

O crime

A polícia acredita que o assassinato do menor foi motivado por uma briga entre organizações criminosas em Araguaína. Segundo o delegado Guilherme, uma das pessoas presas ligou para o adolescente e marcou um encontro na rua rodoviária, no dia do crime.

“Três homens foram ao local para executar o crime. Eles contrataram um taxista para levá-los à rua onde tinha sido marcado o encontro”, explicou o delegado. Segundo ele, o taxista estava ciente de que os criminosos iriam cometer o homicídio. “Lá mesmo, eles deram o primeiro tiro. O adolescente conseguiu fugir e entrou numa casa. Ele foi executado no quintal da residência”, afirmou.

O repórter da TV Jovem Araguaína, afiliada da Record no Tocantins, Daniel Evangelista, estava dentro da casa e foi baleado no momento em que os criminosos entraram no local atrás do adolescente. O profissional foi levado para o Hospital Regional da cidade.

Ainda segundo o delegado, os outros presos colaboraram com dinheiro para pagar o taxista, que levou os criminosos e os ajudou a fugir. O valor foi R$ 300. Um homem que teria ajudado com o dinheiro ainda está sendo procurado.

Os presos foram; o taxista, que levou os executores do homicídio e os ajudou a fugir; um homem que forneceu as munições; três executores do crime; uma pessoa que marcou o encontro com o menor e mais quatro pessoas que colaboraram com dinheiro para pagar o taxista.

*Em função do novo Manual de Procedimentos, conhecido no meio como o “decreto da mordaça”, a Polícia Civil não pode divulgar  nomes ou imagens de suspeitos de crimes no Tocantins.

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