>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Na tarde deste sábado (24), policiais civis deram cumprimento a mandado de prisão contra o segundo suspeito do crime de latrocínio (roubo seguido de morte) que vitimou o mototaxista Francisco Fernandes da Silva, de 68 anos, desaparecido desde 15 de março deste ano. Segundo a corporação, o homem preso tem 25 anos e, juntamente com uma mulher de 41 anos, são apontados como autores do latrocínio.
A prisão foi feita por agentes da civis da 3ª Divisão de Combate ao Crime Organizado (Deic) de Araguaína, com apoio de policiais do Plantão da 5ª Central de Atendimento da Polícia Civil.
Ainda de acordo com a polícia, o suspeito apontou a localização do corpo, o que possibilitou às equipes encontrar uma ossada humana em um terreno baldio, localizado no Setor Oeste, próximo a avenida Filadélfia, em Araguaína. A ossada foi recolhida pela equipe do Instituto Médico Legal da cidade, que procederá aos exames de DNA, a fim de confirmar se os restos mortais são realmente da vítima.
Investigação complexa
O delegado Alexander Pereira da Costa explica que, tão logo o desaparecimento da vítima foi registrado, as equipes deram início às investigações e descobriram que o caso era complexo, pois Francisco, que também era conhecido como Fernandinho, desapareceu sem deixar qualquer vestígio.
“Diante dos fatos, passamos a considerar a hipótese de que Francisco pudesse ter sido morto, uma vez que nem sua motocicleta, tão pouco seus pertences pessoais haviam sido localizados”, ressaltou a autoridade policial.
Com o aprofundamento das investigações, as equipes da unidade especializada chegaram a uma mulher, de 41 anos, que era cliente frequente da vítima e que teria sido uma das últimas pessoas a ter contato com Francisco.
Segundo revelaram as investigações, Francisco teria sido atraído para uma emboscada e ao chegar à casa da mulher, foi rendido e assassinado por asfixia. Logo após, seu corpo foi colocado em um lençol e descartado em um terreno baldio em meio a muito mato e lixo, local em que permaneceu até este sábado.
Prisões e localização do corpo
Com o avanço das investigações, no último dia 8 de junho, os policiais civis conseguiram identificar e prender a mulher suspeita de participar do crime. Após a prisão, os investigadores conseguiu identificar outro indivíduo.
Ocorre que, alguns dias atrás, no terreno apontado pelo investigado, populares colocaram fogo no mato seco e em entulhos, mas não perceberam que havia um corpo no local. Dessa forma, com o auxílio do suspeito, os policiais civis encontraram a ossada totalmente carbonizada, que foi recolhida ao IML para exames de identificação.
Continuidade
A Polícia Civil disse que as investigações terão continuidade a fim de delimitar exatamente as responsabilidades dos dois presos e as circunstâncias do delito. Para o delegado Alexander, as prisões dos dois principais suspeitos e o encontro da ossada significam um grande avanço nas investigações, uma vez que trata-se de um crime cruel e bárbaro que vitimou um idoso que utilizava sua motocicleta para ganhar a vida honestamente.