Superintendente suspeito de fraude em contrato de R$ 29 milhões é exonerado

A demissão foi publicada no Diário Oficial do Estado no mesmo dia que a prisão temporária de Geraldo Pereira da Silva Filho terminar e ele ser liberado.

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Foi publicada no Diário Oficial do Estado, desta quarta-feira (18), a exoneração superintendente de operações e conservação da Agência Tocantinense de Obras (Ageto), Geraldo Pereira da Silva Filho. Ele é investigado pela Polícia Civil na operação Via Avaritia por supostas fraudes em um contrato de R$ 29 milhões para obras e reformas no Tocantins.

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Geraldo chegou a ficar 10 dias preso, mas foi liberado no fim de semana e responde ao processo em liberdade. A filha dele, Maria Fernanda Cunha Silva, também chegou a ficar detida, mas foi liberada porque tem filhos pequenos.

Segundo a Polícia Civil, as investigações apontam que uma empresa da família do superintendente foi subcontratada pela construtora que venceu a licitação para realizar as obras.

Também são investigados supostos repasses de propina, já que documentos que indicam transações entre as empresas foram encontrados picotados em uma lixeira durante as buscas.

O documento com a exoneração de Geraldo Pereira foi assinado pelo Secretário-Chefe da Casa Civil, Rolf Costa Vidal. A portaria começa a valer nesta quinta-feira (18).

Entre as obras que seriam objeto do contrato, está a reforma da ‘Casa Branca’, uma mansão avaliada em R$ 10 milhões que deve se tornar a residência oficial do governador Mauro Carlesse (DEM).

Na época em que a operação foi deflagrada, o Palácio Araguaia tinha dito que tomaria medidas caso fossem comprovadas irregularidades. O processo relacionado ao caso corre em segredo de Justiça.

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