Sindijusto diz estranhar informações ‘sigilosas’ serem vazadas de operação contra quebra de ‘sigilo’ no sistema da Justiça

Compartilhe:

O Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins (Sinsjusto) se manifestou, por meio de nota, sobre a operação Chave Mestra da Polícia Civil que investiga o acesso indevido a processos sigilosos no sistema e-Proc, mantido pelo Tribunal de Justiça. As investigações apontam a negociação das informações de caráter restrito, obtidas a partir de senhas de servidores do Poder Judiciário.

Bloqueio da senhas

O Tribunal de Justiça do Tocantins recomendou que os usuários do Sistema de Processo Judicial Eletrônico (e-Proc) alterem as senhas de acesso. A medida, anunciada pelo presidente, desembargador Eurípedes Lamounier, foi após a operação Chave Mestra da Polícia Civil contra o suposto vazamento de informações sigilosas de processos.

Segue a nota na íntegra

O Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins (Sinsjusto) vem a público manifestar apoio e solidariedade aos servidores do Poder Judiciário estadual que estão sendo ligados à investigação da Polícia Civil que apura o acesso indevido a processos sigilosos no sistema e-Proc, mantido pelo Tribunal de Justiça. As investigações apontam a negociação das informações de caráter restrito, obtidas a partir de senhas de servidores do Poder Judiciário.

O SINSJUSTO lembra que a utilização da senha dos servidores não significa, necessariamente, que os trabalhadores detentores das mesmas as tenham usado para fins ilegais de divulgação de partes sigilosas de processos e ações.

Por isso, e pela operação ainda seguir em tramite de investigação, o Sindicato repudia, veementemente, a divulgação das identidades das pessoas indagadas até o momento e está atônito com o fato de que em uma investigação que apura a divulgação de informações restritas, a própria sigilosidade dos procedimentos investigativos não tenha sido mantida.

O representante do Sinsjusto, Fabrício Ferreira, diz que a forma do conteúdo vem sendo divulgado causa estranheza. “É de clareza solar, para nossa tristeza, que a mídia, reservando algumas exceções, é claro, sustenta sua pauta sob a égide do escândalo, sem se preocupar de forma responsável com o conteúdo vinculado. Não se atem aos princípios constitucionais julgam, condenam e executam a sentença lançando em uma cortina de fumaça negra,  qualquer um, e o faz sem qualquer responsabilidade, usando como sustentáculo a ‘liberdade de impressa’, mas ao passo que não tem o mesmo esmero em reaver os efeitos morais após a elucidação dos fatos.”

“Mais quimérico foi que a operação tratava-se de quebra de sigilo, sendo a investigação também um ato sigiloso, como a mídia obteve nomes?” , questiona Fabrício Ferreira, que continua afirmando que a entidade acompanhará de perto todo desenrolar das investigações ” vamos seguir acompanhando, com o objetivo de salvaguardar os direitos individuais dos nossos servidores envolvidos.”

O Sinsjusto lembra, ainda, que em todas as áreas do TJTO há uma grande rotatividade de estagiários que, por conseqüência da quantidade de trabalho e prazos, acabam tendo acesso às senhas dos servidores

da Polícia Civil que investiga o acesso indevido a processos sigilosos no sistema e-Proc, mantido pelo Tribunal de Justiça. As investigações apontam a negociação das informações de caráter restrito, obtidas a partir de senhas de servidores do Poder Judiciário.

Na nota, o sindicado manifesta apoio e solidariedade aos servidores do judiciário estadual que estão sendo ligados à investigação. No entanto, lembra que “a utilização da senha dos servidores não significa, necessariamente, que os trabalhadores detentores das mesmas as tenham usado para fins ilegais de divulgação de partes sigilosas de processos e ações”.

O Sindijusto diz ainda que, pela operação ainda seguir em tramite de investigação, repudia a divulgação das identidades das pessoas investigadas até o momento. No documento, o sindicato se demonstra “atônito com o fato de que em uma investigação que apura a divulgação de informações restritas, a própria sigilosidade dos procedimentos investigativos não tenha sido mantida”.


“Mais quimérico foi que a operação tratava-se de quebra de sigilo, sendo a investigação também um ato sigiloso, como a mídia obteve nomes?” , questionou Fabrício Ferreira, representante do Sindijusto, na nota.


Por fim, o Sinsjusto lembra ainda que em todas as áreas do Tribunal de Justiça do Estado há uma grande rotatividade de estagiários que, por conseqüência da quantidade de trabalho e prazos, acabam tendo acesso às senhas dos servidores.

Segue abaixo a nota na íntegra

O Sindicato dos Servidores da Justiça do Estado do Tocantins (Sinsjusto) vem a público manifestar apoio e solidariedade aos servidores do Poder Judiciário estadual que estão sendo ligados à investigação da Polícia Civil que apura o acesso indevido a processos sigilosos no sistema e-Proc, mantido pelo Tribunal de Justiça. As investigações apontam a negociação das informações de caráter restrito, obtidas a partir de senhas de servidores do Poder Judiciário.

O SINSJUSTO lembra que a utilização da senha dos servidores não significa, necessariamente, que os trabalhadores detentores das mesmas as tenham usado para fins ilegais de divulgação de partes sigilosas de processos e ações.

Por isso, e pela operação ainda seguir em tramite de investigação, o Sindicato repudia, veementemente, a divulgação das identidades das pessoas indagadas até o momento e está atônito com o fato de que em uma investigação que apura a divulgação de informações restritas, a própria sigilosidade dos procedimentos investigativos não tenha sido mantida.

O representante do Sinsjusto, Fabrício Ferreira, diz que a forma do conteúdo vem sendo divulgado causa estranheza. “É de clareza solar, para nossa tristeza, que a mídia, reservando algumas exceções, é claro, sustenta sua pauta sob a égide do escândalo, sem se preocupar de forma responsável com o conteúdo vinculado. Não se atem aos princípios constitucionais julgam, condenam e executam a sentença lançando em uma cortina de fumaça negra,  qualquer um, e o faz sem qualquer responsabilidade, usando como sustentáculo a ‘liberdade de impressa’, mas ao passo que não tem o mesmo esmero em reaver os efeitos morais após a elucidação dos fatos.”

“Mais quimérico foi que a operação tratava-se de quebra de sigilo, sendo a investigação também um ato sigiloso, como a mídia obteve nomes?” , questiona Fabrício Ferreira, que continua afirmando que a entidade acompanhará de perto todo desenrolar das investigações ” vamos seguir acompanhando, com o objetivo de salvaguardar os direitos individuais dos nossos servidores envolvidos.”

O Sinsjusto lembra, ainda, que em todas as áreas do TJTO há uma grande rotatividade de estagiários que, por conseqüência da quantidade de trabalho e prazos, acabam tendo acesso às senhas dos servidores.


Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *