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Com a greve deflagrada nesta terça-feira (5), os profissionais de educação da rede municipal de Palmas realizaram uma grande manifestação pela Avenida JK. A greve havia sido aprovada em assembleia da categoria no último dia 28 de agosto.
Os trabalhadores se concentraram em frente ao Colégio São Francisco de Assis e, em seguida percorreram pela avenida com faixas e palavras de ordem em protesto contra o prefeito Carlos Amastha. A manifestação teve continuidade em frente à Prefeitura da capital, onde os profissionais demonstraram toda indignação, além de intensificarem as cobranças à gestão municipal.
Segundo o Sindicato dos trabalhadores em Educação no Estado do Tocantis (Sintet), o motivo da greve é o descaso da gestão municipal com a categoria, que reivindica: o cumprimento da data-base dos professores, progressões, eleição para diretor, retroativos e cumprimento do Plano de carreira (PCCR) na íntegra.
O Sintet também informou que adesão ao movimento é 70% e que os grevistas municipais tem realizado diversas ações de cobranças, através de atos e manifestação em pontos de grande aglomeração de pessoas na cidade.
“A expectativa é que a classe trabalhadora se comprometa com o movimento grevista, pela defesa do cumprimento dos nossos direitos e enfrente essa gestão que não atende nossas demandas e não cumpre acordos. Chega de opressão, não vamos nos intimidar. Por respeito e pela garantia dos nossos direitos, vamos à luta”, disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fernando Pereira.
O sindicalista explicou ainda, que neste primeiro momento tem escolas funcionando parcialmente como a E.T.I. Pe. Josimo Tavares e temos escolas fechadas 100%, como é o caso da Escola Anne Frank. A adesão é relativa de escola por escola, devido a fatores como contratos, pressão da direção da unidade escolar e até mesmo a ameaça de corte de pontos.
Foto: Savick Brenna