Policial civil é presa por atirar no próprio marido após discussão por causa de pizzaria

O registro da ocorrência relata que Giovanna Cavalcanti Nazareno teve um surto psicótico, sacou a arma e atirou. Em seguida, ela prestou socorro ao companheiro e o encaminhou para o hospital.

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Na noite desta sexta-feira (8), a policial civil Giovanna Cavalcanti Nazareno foi presa suspeita de ter atirado em seu próprio marido. O registro da ocorrência feito pela Polícia Militar relata que a policial teve um surto, sacou sua arma e efetuou o disparo. Em seguida, ela prestou socorro ao companheiro e o encaminhou ao Hospital Geral de Palmas.

A Secretaria da Segurança Pública informou que a ocorrência foi registrada, e a servidora foi autuada em flagrante pelo crime de lesão corporal grave, perante a corregedoria. Atualmente, ela está sob custódia da Polícia Civil, aguardando ação judicial.

Internado na sala vermelha do hospital, o companheiro relatou ter estado em uma pizzaria da capital celebrando o aniversário do pai. Ele também mencionou que, ao chegar em casa, onde reside com sua companheira, ocorreu uma discussão.

De acordo com o boletim de ocorrência, Giovanna ficou aborrecida pelo fato de o companheiro ter ido à pizzaria sem ela e, “em um estado de desequilíbrio causado por um surto psicótico relacionado a problemas profissionais, sacou sua arma e efetuou um disparo de arma de fogo”.

O tiro atingiu o ombro da vítima. A polícia teve conhecimento do incidente após o marido dar entrada no hospital

Policial denunciou assédio

A policial civil Giovanna Cavalcanti já havia sido envolvida em uma controvérsia dias atrás, ao utilizar as redes sociais para denunciar assédio moral e sexual por parte do delegado Cassiano Ribeiro Oyama, chefe da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Palmas.

Em um vídeo, Giovanna detalhou uma série de situações abusivas previamente reportadas à corregedoria. Segundo ela, os assédios começaram de maneira sutil, por meio de brincadeiras e comentários inapropriados sobre sua aparência e vestimenta.

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que a Corregedoria-Geral da Polícia Civil está investigando as denúncias, mantendo o procedimento em sigilo. O delegado nega as acusações, classificando-as como uma “falácia fantasiosa” e uma “narrativa” criada após a servidora não conseguir a transferência desejada.

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