Polícia prende suspeito de contratar pistoleiros para matar cigano em Paraíso do Tocantins é preso pela Polícia Civil

Policiais também prenderam, em Minas Gerais, um homem apontado como chefe de uma organização criminosa especialista em pistolagem no país. Grupo cobrava até R$ 300 mil pelas execuções.

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Uma operação da Polícia Civil foi deflagrada nesta segunda-feira (17) com o objetivo de prender os envolvidos no assassinado do o cigano Fredson Alves da Silva, de 41 anos, em Paraíso do Tocantins. O assassinato foi no dia 8 de fevereiro. O enteado da vítima, de 22 anos, também foi baleado, mas foi socorrido com vida e segue internado. , para prender .

Três mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos no Pará e em Minas Gerais. Entre os presos está um um homem, que teria contratado um grupo de pistoleiros para cometer o assassinato.

De acordo com a Polícia Civil, o grupo de pistoleiros tinha uma tabela de preços e cobrava de R$ 30 mil a R$ 300 mil pelas execuções. Conforme as investigações, o crime teria sido motivado por traição. A suspeita é que o cigano estava tendo um relacionamento amoroso com a mulher casada com o suposto mandante do homicídio.

A prisão do suspeito, que teria encomendado a morte a vítima, ocorreu em Ervalia (MG). Ele também foi detido por posse ilegal de arma de fogo. Durante a ação, chamada de operação Gipsy Kings, os policiais também conseguiram capturar em Aimores (MG) o intermediário do crime, que é apontado como chefe da organização criminosa especialista em pistolagem no país.

Conforme o delegado-chefe da 6ª Deic Hismael Athos, no andamento das investigações, realizadas em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) foi identificado que o intermediário do crime preso em Aimores é suspeito de ser o líder de um grupo criminoso especializado em praticar homicídios a mando. Esse grupo teria uma tabela que especificavam a quantia para cada tipo de crime. Eles teriam agido nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e também no Tocantins.

Essas não foram as primeiras prisões efetuadas após o crime. Em abril, a Polícia Civil também fez uma operação e prendeu o pistoleiro, de 39 anos, apontado como o executor do crime. Ele foi encontrado em Brasília.

A polícia informou também que procura por outro pistoleiro, que teria dado suporte à fuga do principal executor do crime. Policiais foram até a casa do suspeito para cumprir um mandado de prisão, mas o homem não foi localizado. Um veículo que teria sido usado no crime foi apreendido, além de armas e munições, encontradas na residência.

A operação foi realizada pela 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Deic – Paraíso do Tocantins) com o apoio da Polícia Civil e Militar do Pará, e do GAECO de Governador Valadares e Zona da Mata.

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Foto: Divulgação/SSPTO
Crime

No dia 8 de fevereiro deste ano, dois homens chegaram a uma casa e efetuaram disparos de arma de fogo contra uma família de ciganos, em Paraíso do Tocantins. Um homem, que seria o pai da família, morreu pelos ferimentos causados pela arma de fogo. Dois enteados estavam na casa, sendo que um deles, de 22 anos, foi baleado e continua internado em estado grave. O outro conseguiu desviar-se dos disparos.