Polícia faz simulação do assassinato de jovem que teve cabeça decepada em Divinópolis

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A Polícia Civil efetuou, na tarde desta quarta-feira (17), em Divinópolis do Tocantins, a reprodução simulada do homicídio que vitimou um jovem de 20 anos identificado apenas pelas iniciais H. L. P. A. O corpo da vítima foi encontrado, na primeira semana de junho de 2019, com a cabeça decepada, no banheiro de uma residência em construção, localizada no Setor Sol Nascente. 

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De acordo com o delegado Eduardo de Meneses, responsável pelo caso, as investigações apontaram que o crime teria sido cometido por quatro indivíduos, os quais foram identificados e presos, mediante cumprimento a três mandados de prisão e um de internação (por se tratar de adolescente).

A prisão dos suspeitos ocorreu no dia 11 de julho, por durante a Operação ‘Place de Grève’ da Polícia Civil. Ainda segundo o delegado, o crime, que chocou a pequena cidade de Divinópolis pela crueldade com que foi praticado, teria sido motivado por desavenças entre membros de facções criminosas rivais.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a reprodução simulada do homicídio foi solicitada pelo delegado com a finalidade de confrontar as versões apresentadas pelos supostos autores com as provas colhidas durante a investigação e os laudos periciais que fazem parte do inquérito policial.

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Suspeito de cometer crime bárbaro participa de reprodução simulada – Foto: Emanuela Medina/SSP

A ação também teve como objetivo dirimir as dúvidas que ainda restavam e tentar individualizar a conduta de cada um dos supostos autores na execução do crime. A simulação aconteceu na cidade do crime, por volta das 14h30, com a participação de três dos indivíduos presos, os quais aceitaram participar voluntariamente da ação.

Durante mais de duas horas, os três indivíduos forneceram detalhes de como se deram os atos iniciados na tarde de 6 de junho e que resultaram como o assassinato por decapitação da vítima, na madrugada do dia seguinte.  

Os trabalhos contou com um grande aparato, composto por mais de 25 policiais civis de Paraíso do Tocantins e Divinópolis, além de agentes de execução penal, foi empregado para garantir a segurança e a integridade física dos participantes.

Ainda segundo o delegado, a ação produziu um resultado satisfatório, uma vez que vários detalhes puderam ser melhor analisados, contribuindo para o entendimento de como se deu a dinâmica dos fatos no dia crime.

“A reprodução simulada dos fatos foi realizada em razão de algumas divergências que surgiram durante os depoimentos colhidos dos principais investigados e, nesse sentido, a ação de hoje visou unificar e tentar chegar o mais próximo possível do que efetivamente aconteceu na data do crime e também individualizar condutas e saber exatamente a contribuição de cada um dos envolvidos durante a prática da ação criminosa”, frisou.

*Em função do novo Manual de Procedimentos, conhecido no meio como o “decreto da mordaça”, a Polícia Civil não pode divulgar  nomes ou imagens de suspeitos de crimes no Tocantins.

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