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Durante investigação, agentes da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente constataram que um trecho do lago de Palmas está poluído. A Polícia Civil foi até o local após denúncias. de acordo com o delegado Marcelo Santos Falcão Queiroz, a suspeita é que a poluição esteja relacionada ao despejo de esgoto e outros fatores.
A Secretaria de Segurança Pública informou que a equipe da delegacia especializada foi até o trecho do lago, acompanhada de um perito criminal. Durante a ação, foi constatado que a cor esverdeada da água está relacionada com a grande quantidade de algas (cianobactérias), no trecho entre Bertaville e o condomínio Mirante do Lago.
Segundo o delegado, a exposição a essas algas pode causar irritação na pele e olhos. Além disso, seu consumo pode provocar distúrbios gastrointestinais e intoxicação. A recomendação é que, pelo menos no trecho investigado, a população deve evitar o banho e consumo da água.
O delegado disse ainda que após os laudos da perícia e da Universidade Federal do Tocantins, instaurou inquérito policial. Informou ainda que começará a colher o depoimento dos representantes da BRK ambiental, e de órgãos ambientais.
Conforme as investigações, a poluição pode estar relacionadas com o despejo de esgoto diretamente na água, vazamento de poluentes, águas pluviais, fertilizantes, dejetos de animais domésticos e selvagens, além de atividades agrícolas, dentre outros.
Durante a operação realizada no lago, a Polícia Civil apreendeu mais de 70 metros de redes de pesca, o que é proibido por causa do período de piracema, que vai até 29 de fevereiro de 2020.
Além da apreensão do equipamento proibido, houve ainda a libertação de diversos espécimes da fauna que se encontravam presos nas redes como tracajá, arraia de fogo e peixes.
Outro lado