A Polícia Civil de prendeu pela terceira vez Iuri Vieira Aguiar. Ele era presidente do Instituto Prosperar (Ipros), ONG investigada por supostos desvios de emendas parlamentares. Os investigadores apontam Iuri como chefe do esquema criminoso e está tentando atrapalhar as investigações.
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A prisão aconteceu nesta quinta-feira (26), em Araguaína, região norte do Tocantins, em desdobramento da operação ONGs de Papel. Ela foi baseada em indícios de que Iuri Vieira estaria tentando coagir testemunhas e movimentar contas bancárias com recursos que podem ter origem ilícita. A medida foi autorizada pela juíza Cirlene Maria de Assis Santos Oliveira.
A defesa de Iuri disse que irá se manifestar em juízo apenas, mas que vê como absurda e descabida a prisão. O advogado disse que está entrando com um habeas corpus para que o investigado volte a responder em liberdade.
A investigação
De acordo com a Polícia Civil, o IPROS recebia dinheiro do governo do estado para realizar ações relacionados a arte e a cultura. No momento em que as licitações para os eventos eram realizadas, os processos eram direcionados para que empresas de pessoas ligadas ao grupo vencessem as concorrências.
Em alguns casos, até a empresa de um dos diretores do IPROS teria sido selecionada. Para os investigadores, o esquema desviou pelo menos R$ 29 milhões.