Uma policial militar da reserva foi presa na manhã desta quinta-feira (24), durante uma operação da Polícia Civil. As primeiras informações dão conta de que os agentes foram na casa mulher para cumprir mandado de busca e apreensão contra o filho dela, mas acabaram flagrando a policial com drogas na residência.
>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
A ação aconteceu durante a operação “Rosetta’ que visa desarticular participação feminina em uma facção criminosa. Ao todo, 13 mandados de prisão são cumpridos em seis cidades do estado, sendo 11 contra mulheres e dois para homens.
Os mandados são cumpridos em Araguaína, Aliança do Tocantins, Miracema, Pium e Pedro Afonso, além de Palmas. Além da policial militar, 10 mulheres e dois homens também teriam sido presos.
De acordo com a Polícia Civil, as mulheres investigadas possuem “cargos” importantes dentro da facção, gerenciando, ordenando e executando tarefas de relevância.
Participaram da operação agentes da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e das Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Palmas, Araguaína e Paraíso, com o apoio da Divisão de Repressão a Narcóticos (Denarc) de Palmas e Araguaína, Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Gurupi, delegacia de Pedro Afonso, em parceria com o Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote).
A operação ganhou o nome por causa de Rosetta Cutolo, irmã do chefe de uma facção criminosa da Itália. Ela teria orquestrado, em 1978, a fuga de seu irmão de uma unidade hospitalar psiquiátrica. Até aquele momento, não se tinha registros da participação feminina em altos cargos de decisão e gerenciamento de organizações criminosas.