PF faz operação contra suspeitos de furtar agências bancárias com a ajuda de funcionários

Mandados de prisão são cumpridos em Niterói (RJ) e Belém (PA). Já buscas são feitas em Palmas, Porto Nacional e Gurupi, no Tocantins.

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Policiais federal cumpre três mandados de prisão e três de busca e apreensão são cumpridos na manhã desta quarta-feira (27) contra suspeitos de furtar agências bancárias no Tocantins e em outros estados. Segundo a PF, a operação Cara Dura começou com a investigação de um furto de R$ 150 mil, em uma agência da Caixa em Gurupi, em janeiro deste ano.

A suspeita é que os criminosos contaram com a ajuda de um funcionário do banco para praticar o crime. As prisões estão sendo realizadas em Niterói (RJ) e Belém (PA). Já as buscas são feitas em Palmas, Porto Nacional e Gurupi, cidades do Tocantins.

Todos os mandados foram expedidos pelo juízo federal da subseção judiciária de Gurupi.

De acordo co a Polícia Federal, a investigação teve início após um furto ocorrido em janeiro deste ano contra uma agência da Caixa em Gurupi. Na época, quatro homens furtaram R$150 mil que estava sob a responsabilidade de um funcionário da instituição e seria utilizado para o abastecimento dos caixas eletrônicos.

As investigações apontaram o possível envolvimento de um empregado da Caixa, além de um funcionário de empresa terceirizada que presta serviços à agência.

Segundo a PF, os suspeitos agiam sempre de forma coordenada se aproveitando da distração de funcionários e falhas dos sistemas de segurança das agências bancárias e instituições financeiras, sempre com a finalidade de subtrair dinheiro em espécie.

 

A Polícia Federal encontrou indícios de que alguns dos investigados são responsáveis por quase 40 furtos cometidos contra instituições financeiras em diversos estados.

Os investigados poderão responder pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa, cujas penas somadas podem ultrapassar 10 anos de prisão.

O nome da operação se refere a forma como a organização criminosa praticava os ilícitos, ou seja, sem muita cautela e se aproveitando de pequenas oportunidades, no interior das instituições financeiras.