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A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (20/9) ma operação que visa dar continuidade às investigações sobre atuação de uma organização criminosa envolvida na extração, comercialização e exportação ilegais de ouro proveniente de reservas indígenas e unidades de conservação federal, bem como na lavagem de dinheiro e bens de origem ilícita.
Batizada de a ‘Operação Lupi’, a ação é resultado de investigações conduzidas durante outras duas operações anteriores (Kukuanaland e Bullion), realizadas em fevereiro e maio deste ano pela PF no Tocantins.
Segundo a PF, nesta fase, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, além de um mandado de prisão preventiva em Anápolis (GO) e Manaus (AM), todos expedidos pela Justiça Federal em Gurupi (TO).
Ainda de acordo com a Polícia Federal, ao longo da investigação os investigadores identificaram a possível existência de um grupo criminoso envolvido em atividades ilegais que incluem a extração de minério em áreas proibidas, falsificação de documentos ideologicamente falsos, lavagem de dinheiro, transporte, comercialização e exportação do ouro ilegal.
A suspeita é de que o ouro extraído ilegalmente de reservas indígenas e unidades de conservação federal era “esquentado” por meio de documentos falsificados, onde o grupo alegava uma origem diferente da real, como se o metal tivesse sido extraído de áreas autorizadas.
Com as medidas judiciais realizadas nesta nova operação, a Polícia Federal pretende identificar os principais envolvidos na exportação do ouro ilegal, bem como outros membros da organização criminosa, recuperar ativos financeiros e interromper as atividades do grupo.
A PF informou ainda que os indiciados poderão responder por diversos crimes, incluindo usurpação, pesquisa/lavra/extração de recursos minerais sem autorização, lavagem de bens, dinheiro e ativos, falsidade ideológica, receptação e organização criminosa. As penas combinadas para esses crimes podem totalizar até 29 anos de prisão.
O nome da operação “Lupi” é de origem latina e significa “lobos”, pois os suspeitos se comunicavam por meio de um grupo no aplicativo de mensagens chamado “WOLF”, que significa “lobo” em inglês.
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