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O pastor João da Cruz Gomes Feitosa, de 64 anos, morreu, na madrugada desta sexta-feira (9), após complicações causadas pela Covid-19. O líder religioso era da Assembleia de Deu de Gurupi, no sul do Tocantins, e já havia perdido a filha para a doença, dois meses antes.
João Feitosa foi levado a um hospital particular de Gurupi, no dia 11 de março, após testar positivo para Covid-19. No dia 22 do mesmo mês, ele foi transferido para um hospital particular de Brasília, em uma UTI aérea. Na unidade, ficou internado por mais de 100 dias lutando pela vida.
A filha dele Ângela Márcia, de 42 anos, também foi transferida no dia 22 de março para o mesmo hospital. Ela não resistiu e morreu em abril.
O pastor deixa esposa, a pastora Maria Rosa de Sousa Gomes, três filhas e uma neta.
Consagrado a pastor em 21 de janeiro de 1984, João Feitosa é advogado e bacharel em Teologia. Presidiu a Igreja Assembleia de Deus – Madureira em Belém (PA) de 15 de janeiro de 1993 a janeiro de 1995.
Depois, liderou a Igreja Assembleia de Deus Campo de Barra do Garças (MT) de 22 de dezembro de 1994 a 31 de dezembro de 1999. Em 02 de janeiro de 2000, assumiu como presidente das Igrejas Assembleias de Deus, Ministério de Madureira de Gurupi. Ele liderava 54 congregações e cerca de 10 mil fiéis na cidade.

Em nota, a OAB Tocantins lamentou a morte de Feitosa. “[Ele] militou na comarca de Gurupi e entregou sua vida a levar a palavra de Deus e a fazer o bem a todos que estavam a sua volta”, disse.
A secretária Estadual da Educação Adriana Aguiar também enviou nota de pesar. Ela destacou que no âmbito da educação, o líder “deixa um grande legado ao presidir o Instituto Educacional Evangélico Ebenézer, importante instituição de ensino que atendeu e atende a milhares de estudantes em Gurupi”.