“Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio, é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro…” (provérbio indígena)O processo de urbanização sofrido por muitas cidades a partir de meados do século XX, provocou um fluxo migratório advindo das áreas rurais, que resultou numa significativa pressão sobre as áreas urbanas, deixando um cenário caracterizado pela carência de investimentos, falta de planejamentos e infraestrutura, de vontade politica em resolver os problemas causados pelos impactos ambientais, o que produziu uma grande competição pelos mesmos recursos naturais, destruindo parte da biodiversidade natural. Esse processo de uso e ocupação do solo, ligado à ausência de informações sobre meios de conservação e preservação ambiental leva a população a romper o obstáculo das fronteiras agrícolas, o que contribui para a evolução de impactos ambientais, afetando a qualidade de vida.Percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes, os impactos são negativos, acarretando a destruição do ambiente. AVANÇOS E OS PROBLEMAS AMBIENTAIS NO ESTADO DO TOCANTINSA Constituição federal no artigo 225 prescreve normas obrigatórias de atuação da administração pública, como: Preservação e restauração dos processos ecológicos essenciais e provimento do manejo ecológico das espécies e ecossistemas; preservação à diversidade e integridade do patrimônio genético; exigência na forma da lei, de licenciamento de obras ou atividades potencialmente poluidoras; exigência do estudo de impacto ambiental para atividades potencialmente causadoras de significativa degradação ao meio ambiente; controle sobre a produção, comercialização e emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco à vida, á qualidade de vida e meio ambiente; promoção da educação ambiental em todos os níveis de ensino. No Tocantins importantes áreas de preservação ambiental foram criadas, inclusive a lei nº 261/1991 que dispõe sobre a política ambiental do Estado do Tocantins, também foi regulamentado a obrigatoriedade do ensino ambiental no sistema de ensino público pela lei estadual /TO nº 1.374, de 08 de abril de 2003. Mesmo com os avanços das leis, os problemas ambientais no Estados são graves como: a caça e pesca ilegal; desmatamento e transporte ilegal de madeira; extração ilegal de produtos minerais; extração ilegal de palmito; tráfico de animais silvestres; maus tratos contra animais; atropelamento de fauna silvestre; plantio exagerado das monoculturas; desmatamento das nascentes; captação das água dos rios para irrigação de grandes projetos; pulverização de agrotóxico impactando as comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas e o solo em geral; impactos ambientas negativos de grandes projetos como o exemplo do Matopiba; tráfico de fósseis; tráfico de orquídeas; queimadas e incêndios florestais; queima de lixo em áreas urbanas; falta de esgoto na maioria das cidades do Interior e extinção de espécies exóticas.O Governo Estadual, Deputados, Prefeitos, defensores públicos e os empresários, ou seja, aqueles que detêm o poder são convocados a contribuir para a preservação do nosso Tocantins. Lembrando que empresas e obras que podem causar grande impacto ambiental negativo devem apresentar um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para que as atividades sejam ou não liberadas. Algumas pequenas ações com impactos positivos ou atitudes simples podem preservar esse meio ambiente para o futuro: Economize água;– Evite o consumo exagerado de energia;– Separe os lixos orgânicos e recicláveis;– Diminua o uso de automóveis;– Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;– Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;– Não jogue lixos nas ruas;– Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações! Priorize preservar o meio ambiente, Pense nisso!Dedico esse artigo para os profissionais de Biologia ( Biólogos e Biólogas) que nesse dia 03 de setembro completa 38 anos de existência legal, atuando incansavelmente no estudo, preservação e defesa da vida e suas alterações ecológicas, sociais e econômicas.
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Foto: Getty Images