Uma operação da Polícia Civil do Tocantins, deflagrada na manhã dessa segunda-feira (1º), investiga lavagem de dinheiro de emendas parlamentares por meio de empresas de fachada. Ao todo, quatro mandados de prisão temporária e 13 ordens busca e apreensão estão sendo cumpridas em Palmas, Araguaína e Araguanás.
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A organização investigada se chama Instituto Prosperar (IPROS), com sede em Araguaína, região norte do Tocantins. As investigações apontam que a ONG teria recebido R$ 15 milhões em convênios com o estado nos últimos três anos.
ONG seria responsável por desenvolver atividades ligadas à cultura e à arte. Ainda segundo a polícia, os crimes seriam praticados pelo menos desde 2017. A operação foi chamada de ONGs de Papel.
Os suspeitos são investigados pelos supostos crimes de peculato-desvio, lavagem de dinheiro, fraude a licitações e organização criminosa.Um dos presos na ação é Iuri Vieira Aguiar, que seria um dos operadores do suposto esquema criminoso.
Em Palmas, mandados foram cumpridos em um prédio na quadra 105 Norte e na Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços, na Praça dos Girassóis. Os delegados disseram que não poderiam falar sobre a operação.
Sobre a ação, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou, por meio de nota que: “a respeito da operação desencadeada na manhã desta segunda-feira, 01, pela Polícia Civil do Tocantins, a Secretaria da Comunicação (Secom) informa que todas as informações solicitadas estão sendo colocadas à disposição das autoridades competentes”.
Foto: TV Anhanguera