Operação mira grupo criminosos que usou dados de várias pessoas para abrir contas e causar prejuízo de R$ 1 milhão em banco

Mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça Federal de Palmas, foram cumpridos pela Polícia Federal. Investigações apontaram que 22 pessoas tiveram seus dados utilizados indevidamente.

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Policiais federais cumpriram, nesta quinta-feira (6), três mandados de busca e apreensão em uma operação que investiga crimes de estelionato contra a CAIXA. Os suspeitos teriam utilizado dados de terceiros para abrir contas bancárias e desviado cerca de R$ 1 milhão.

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Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara da Justiça Federal, em Palmas, e a operação foi batizada de “Secundo Tempus”. De acordo com a Polícia Federal, a investigação foca em estelionatos ocorridos entre fevereiro e novembro de 2019, na capital.

A CAIXA informou que está cooperando plenamente com a Polícia Federal e outros órgãos de segurança nas investigações e operações para combater crimes na instituição.

Segundo a PF, os dados de 22 pessoas foram utilizados de forma fraudulenta para a abertura de contas e obtenção de crédito.

Após a abertura dessas contas, os suspeitos teriam se apropriado de recursos utilizando limites de conta corrente, cartões de crédito, Construcard e Crédito Direto ao Consumidor (CDC).

A Polícia Federal também trabalha para rastrear o destino do dinheiro, apurar possíveis crimes de lavagem de dinheiro e recuperar os valores desviados.

Os envolvidos poderão responder por estelionato, associação criminosa, peculato e peculato culposo, crimes que, somados, podem resultar em penas superiores a 20 anos de prisão, além de multas.

O nome da operação, em latim, significa “Segunda Fase”, referindo-se à continuidade da investigação, com esta sendo a segunda etapa de cumprimento de mandados.